Você sabe de onde surgiu a expressão: “Você caiu no conto do vigário?” Segundo historiadores mineiros, originou-se no século XVIII, em Ouro Preto/MG. Duas paróquias – Pilar e Conceição – disputavam a posse da imagem de Nossa Senhora. O vigário de Pilar “foi mais rápido no gatilho” e propôs colocar a imagem sobre um burro e deixá-lo eleger onde preferia a imagem. Este, sempre fora alimentado por um membro da paróquia de Pilar, logo, deu preferência à mão que lhe dá comida.
Assim, a expressão “conto do vigário” descreve uma fraude ou golpe, que explora a ingenuidade ou ganância de seus adestrados/abestados.
E hoje temos um conto reestilizado.
Um “vigário” saiu com uma ladainha que, as tarifas de 50% impostas por Trump, não passam de conversa para boi (muares) dormir. E existe uma equipe brasileira buscando negociar a não aplicação dessas tarifas. Porém, para quem entende de política, esses fanfarrões “sequer” serão recebidos pelo governo americano. Restará então aos senhores que foram buscar uma reunião com o presidente americano, fazer sauna, ir às compras, andar de bermudas pelo hotel, passear com dinheiro do contribuinte. E depois voltam para dizendo que Trump não quis atender às birras do vigário.
Percebem? Mais um conto do vigário. São cartas marcadas: esta comissão não será recebida na Casa Branca. Para que sim, primeiro devem abdicar da caça as bruxas.
Sociedade brasileira, Trump não faz acordos, não troca cargos por ministérios, nem coloca irmão para roubar aposentados. Nos EUA, lobistas e articulistas não passam de miragens hollywoodianas. Não existe “toma lá dá cá”. Isso tudo é coisa de Walt Disney. E cabeças vão rolar, passaportes serão cassados; para alguns, seus filhos serão deportados.
A Lei Magnitsky vai deixar muito tubarão sem mar. Perdeu, mané.
O mundo – China, União Europeia, Canadá, Ucrânia e outros países – sentaram a mesa com Trump e escutaram seus conselhos.
E cefalópodes, cuidado, a jabuticaba vai trancar seu fiofó. E para soltar seu intestino, os americanos vão mandar tomar GBU-57. Com eficiência cirúrgica, peça aos Aiatolás.
Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.
Autoria:
O escritor do lago
Nascendo um mundo melhor