Para os últimos quatro meses do ano em curso 2025, os países ditos emergentes, Marrocos e Brasil, entram no meio de um cenário econômico repleto, projetos de finanças e de incertezas; por um lado, e por outro lado de conflitos regionais, continentais, guerra do Israel contra gaza, do Ira, do Líbano, afetando, assim, os desdobramento das economias emergentes em muitas regiões da América Latina, da África, da europa ou da Ásia.
Os Projetos Finanças para 2026, surtem efeitos políticos e socioeconômicos, como espelho para os países a cobrir seus programas dos próximos anos, no meios de perspectivas de cautela e atenção, devido às tensões geopolíticas, crises financeiras e escaladas de guerras comerciais, de fragmentos, de políticas econômicas e de pressões da dívida global.
De acordo com dados oficiais do Fundo Monetário Internacional (FMI), o crescimento econômico global tem desacelerado de 2,8% em 2025, para 3,3% em 2024, um declínio das principais economias, da Zona do Euro 0,8%, dos Estados Unidos 1,8%, e de 4% para a China.
Tal situação impacta negativamente as perspectivas de comércio e investimento internacional, causando um ambiente de risco para as economias emergentes, entre Marrocos e Brasil.
Para os ministros da Economia e Finanças, as Comissões de Finanças e Desenvolvimento Econômico estão cada vez mais engajadas sobre perspectivas da implementação do ano fiscal de 2025; ligado ao projeto de orçamento, 2026.
Para tais países emergentes, o “Otimismo Cauteloso”; os Desafios Estruturais, a difícil conjuntura internacional, são requisitos que refletem as últimas visitas oficiais dos parlamentares; dos homens de negócios, de políticos Apex, líderes de empresas internacionais, questão de otimismo e cauteloso desempenho econômico nacional, Marrocos parceiro importante do Brasil, base de uma taxa de crescimento de 4,5%, 2025 e 2026, uma melhora nas atividades não agrícolas 4%, ou uma recuperação gradual do setor agrícola, 7,9%, objeto de uma colheita de grãos de 70 milhões de quintais.

Para o Brasil, o crescimento econômico pelo ano 2025, 2%, após 3,4% em 2024, motiva pelo qual as autoridades econômicas almejam um projeto financeiro e orçamentário em consequência, capaz de atrair investimentos externos, consumo de famílias, desemprego de 6,2%, reavaliação dos benefícios sociais e renda, e aperto monetário e contenção da inflação de 5,5% em 2025, dada política de estímulo à demanda nacional.
A taxa de crescimento das economias emergentes, Marrocos, Brasil, tem um custo importante sobre as dimensões de cada economia, suficientes para absorver o desemprego e elevar os níveis de desenvolvimento integral, em torno de 7%; a título da margem dos desafios estruturais e desenvolvimento socioeconômico.
O banco central de cada lado repensa as políticas públicas e financeiras, metas de redução do déficit orçamentário de 3% do PIB até 2025, contra 3,5% em 2024, motivo de restaurar os equilíbrios macroeconômicos, a renda nacional, a poupança, o investimento; e o produto do setor externo impor e expor, a margem da dívida pública de 67,7% em 2024, contra 64% em 2025.
Tais desafios atrelados ao projeto financeiro, a taxa de inflação no patamar de 2%, ao preço do barril de petróleo de 65 US$, e ao gás butano de US$ 500 tonelada, constituem choques ao setor externo e interno, um determinado índice de déficit, do padrão do Tratado de Maastricht (3%), bem como do projeto financeiro marroquino, e da realização da Copa do Mundo de 2030, com custos estratégicos e onerosos, das reformas da universalização da proteção social, da injeção de recursos financeiros públicos e da cooperação internacional.
Atendendo às flutuações dos mercados internacionais, dos preços de commodities, açúcar, gasolina e trigo, carne, sob pressão do equilíbrio financeiro e monetário do mercado nacional.
Situação e desdobramentos
Os projetos financeiros de 2026, visam a conter a inflação e os riscos sociais e econômicos, através de medidas compensatórias em favor dos grupos vulneráveis.
Este Projeto das Finanças, como um conjunto de parâmetros, ligados ao sistema tributário, unificador da alíquota do imposto de renda corporativo, 20% até 2026 , da reforma da tabela do imposto de renda, e da classe média, dados esforços governamentais, quanto à economia marroquina e brasileira; com inúmeros riscos às flutuações na temporada agrícola, à exacerbação das dívidas públicas, e ao aumento dos preços de insumos e produtos energéticos.
Um declínio de 23% nas áreas semeadas de cereais em comparação com os anos normais exacerba as flutuações socioeconômicas, apesar da previsão de crescimento agrícola de 5,1% para 4,1%; da balança comercial, do déficit comercial de 133 bilhões de dirhams no final de maio de 2025, e da taxa de cobertura das importações e exportações de 59,9%, em comparação com 62,6% do mesmo período do ano passado.
Mercado interno
Em relação ao mercado de trabalho, uma ligeira melhora no primeiro trimestre de 2025, com 82.000 empregos criados, a uma taxa de desemprego nas áreas urbanas de 13,3%; refletindo o rol do Projeto das Finanças 2026, do equilíbrio entre os requisitos de estímulo econômico e da coesão social, do setor fiscal e dívida pública, bem como do contexto internacional volátil, da flexibilidade, da vigilâncias e implementação.
O governo de ambos países estão engajados assim a uma abordagem gradual da redução do déficit fiscal, dos choques socioeconômicos, de financiamento inovadores e de reestruturação dos gastos públicos, de políticas públicas, da justiça econômica e social, além da volatilidade dos investimentos e da rápida transformação socioeconômica.
Indicadores Setoriais
O projeto das finanças e orçamento do Ministro da Economia e Finanças reflete o ônus da cooperação internacional e dos acordos, bem como das influências socioeconômicas, comerciais, energéticas e geopolíticas estratégicas; título da estabilidade e soberania nacional.
Para o projeto orçamentário (2025-2026), os setores de produção e socioeconômicos são levados a programação governamental, engajando despesas em torno das questões nacionais, internacionais e geoestratégicas.
Tal enquadra-se numa perspectiva de projeções do mercado internacional, da balança comercial 2025; do mercado interno e externo, bem como de um certo grau de positividade, a nível das políticas econômicas e estratégias setoriais.
Esta dinâmica da economia só pode refletir esta expansão das atividades, não só no setor agrícola, mas também nos setores de atividades financeiras e socioeconômicas, perante às flutuações climáticas, desafios de financiamentos, criação de empregos tanto nas áreas urbanas como rurais.
Tais indicadores socioeconômicos, renda e despesa, 2025, revelam ainda o nível da economia nacional, operando numa taxa de crescimento aceitável, da melhoria dos indicadores de desemprego e inflação, e do papel dos agentes económicos de controle e supervisão.
Finalmente, o período, 2026-2028, coincide com a programação trienal em termos de novos projetos da continuidade de reformas setoriais, das estimativas do setor agrícola, do nível de produção médio, em relação aos grandes eventos programados desportivos; caso do Campeonato Africano das Nações 2025, ou da copa do Mundo horizonte 2030, motivo do dinamismo económico, de investimentos e de estímulo das atividades do crescimento a médio prazo.
Autor:
Lahcen EL MOUTAQI
Professor universitário, pesquisador dos assuntos do Mercosul, Brasil e Marrocos