Modelo que pode ser adaptado ao sistema público e privado de saúde será apresentado durante 15ª Convenção Brasileira de Hospitais em Florianópolis, nos dias 24 e 25 de julho
A tecnologia está mudando a forma como o Sistema Único de Saúde atende a população. O caso do Hospital Municipal Evandro Freire do Rio de Janeiro, que graças à digitalização cortou o tempo de espera em emergência pela metade e reduziu a mortalidade em 19%, mesmo com aumento de 70% na demanda entre 2020 e 2024 será apresentado em Florianópolis na 15ª Convenção Brasileira dos Hospitais (CBH), nos dias 24 e 25 de julho. Esse modelo, que será compartilhado com 2 mil congressistas de todo o Brasil, pode servir de inspiração para Santa Catarina, onde os hospitais filantrópicos, especialmente os de pequeno e médio porte, respondem por mais de 70% das cirurgias eletivas e 65% dos atendimentos de alta complexidade nas áreas de oncologia, cardiologia, ortopedia e neurocirurgia.
O diretor regional do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (CEJAM-RJ), Tiago Velloso, explica que o segredo foi integrar todo o serviço administrativo entre recursos humanos, financeiro, compras, jurídico e tecnologia, em um único sistema. O especialista em gestão que vai apresentar o tema na 15ª CBH, destaca o papel da implementação de um escritório especial de valor em saúde, onde epidemiologistas e especialistas em dados monitoram indicadores com prontuário eletrônico, painéis em tempo real e alertas clínicos e cuidados ao idoso. “Com tecnologia, dados e gestão humana, mostramos que é possível reduzir custo e atender mais pessoas com qualidade”, reforça Velloso.
“A 15ª Convenção Brasileira dos Hospitais é o espaço ideal para mostrar aos profissionais brasileiros como a inovação pode reforçar a qualidade, segurança e sustentabilidade do Sistema Único de Saúde.”, avalia Reginaldo Teófanes, presidente da FBH.
Autora:
Jade Luckner