Marrocos e Brasil são cada vez mais noticiados pela imprensa local, regional e internacional, motivo as parcerias que traduzem o nível de relações econômicas, comerciais e políticas.
Comercialmente, foi só no mês de maio passado, que as exportações brasileiras de gado vivo registraram o segundo melhor desempenho mensal da história, com mais de 111.000 cabeças exportadas, refletindo uma receita total de exportações de quase 110 milhões de dólares.
A este título, o Marrocos ficou em terceiro lugar entre os importadores, 16 milhões de gado brasileiro entraram no Marrocos de diferentes etapas e formas, segundo dados oficiais compilados da consultoria agrícola Scott.
Comparando com a Turquia, liderando a lista de importadores de gado vivo brasileiro no mês passado, com mais de US$ 42 milhões, seguida pelo Líbano, 18 milhões de dólares, Iraque e Egito 14,5 milhões e US$ 11,2 milhões, respectivamente.
Tais informações da imprensa local destacaram o rol do Marrocos, importador de mais de 14.000 cabeças de gado brasileiro durante o período anterior, decorrente do estado do Pará, Rio Grande do sul e outros estados brasileiros, mantendo uma lista definida de estados exportadores a Marrocos, de mês de maio e Junho, sendo aproximadamente 70.000 cabeças, cujo estado do sudeste do Brasil, interior de São Paulo, Minas gerais, Porto Alegre, mantem a exportação com 50.000 cabeças.
Conforme a consultoria brasileira Scott, as exportações brasileiras de gado vivo, atingiram mais de 50.000 cabeças na terceira semana de junho, sejam aproximadamente 30.000 cabeças exportadas, apenas na terceira semana.

Comparando com o Iraque, importando mais do que os demais países mencionados, preço por quilo, numa média de mais de 18 reais por quilo, (aproximadamente US$ 4), enquanto o Marrocos paga um preço competitivo abaixo da média pelo gado do estado do Tocantins, uma vez que o preço médio pago pelos importadores marroquinos, não ultrapassou 15,75 reais por quilo (US$ 3,4 na taxa de câmbio atual).
Em relação ao peso do gado exportado, o estado do Pará ficou liderando o processo, importando a esses países, dos quais o Marrocos, o peso médio do gado importado do estado tem sido 529,3 quilos, apontando a este título o Líbano, onde o peso médio de 506,2 quilos por cabeça.
Referendo ao estado do Rio Grande do Sul, com característica menor peso, média de 306,2 quilos; do gado destinado à Turquia, e 322,1 quilos destinados ao Iraque.
Tal estratégia de importação da qual o Marrocos se insere, como porta de entrada ao Oriente Médio, reflete o nível do padrão seguido pelo Brasil em termos de parceiros, países de maior renda, importadores privilegiados.
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Finalmente o setor pecuário do Brasil chama atenção; dada posição estratégica para com Marrocos, em termos de promoção, de exportação e importação, além do gado e carne brasileira ; título de discussão entre Marrocos e Brasil, de diversificados contatos e oportunidades de expansão, da cooperação comercial, da confiança e da capacidade a atender à demanda nacional marroquina e proteção do mercado nacional.

Autor:
Lahcen EL MOUTAQI
Professor universitário, pesquisador de assuntos de America do sul, Mercosul e Marrocos