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terça-feira, 20 de maio de 2025

Redes de franquias educacionais mostram que qualificação pode mudar trajetórias e moldar o futuro

Conheça franquias e histórias de sucesso que foram transformadas através da educação

A educação tem se consolidado como um dos pilares mais promissores do franchising brasileiro. Enquanto franquias de alimentação e serviços seguem como líderes em número de unidades, é no setor educacional que muitos especialistas enxergam um poder transformador único: a capacidade de mudar vidas, gerar renda e preparar pessoas para um futuro profissional mais promissor. Das salas de aula à prática empreendedora, redes que ensinam estão moldando o novo perfil do mercado de trabalho no Brasil.

Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), as franquias de educação seguem em expansão, mesmo em cenários econômicos adversos. Isso porque oferecem algo essencial: capacitação profissional, qualificação técnica e acesso a habilidades cada vez mais exigidas no mercado de trabalho em áreas como gastronomia, tecnologia e gestão. Com métodos didáticos próprios, marcas que atuam nesse segmento têm permitido que jovens e adultos de diferentes contextos possam empreender ou conquistar melhores posições no mercado.

Instituto Gourmet é um desses exemplos. Escola especializada em cursos profissionalizantes de gastronomia, a franquia já transformou a realidade de milhares de alunos em todo o país. Com mais de 100 unidades, a rede forma desde pessoas que buscam uma renda extra até futuros chefs empreendedores. “Nosso foco é dar ferramentas reais para que o aluno saia daqui pronto para trabalhar ou abrir o próprio negócio”, explica Glaucio Athayde, CEO da rede.

O crescimento do Instituto é impulsionado pela demanda por capacitação prática e também por histórias de superação: mães solo, pessoas desempregadas e jovens sem perspectiva que encontraram, na cozinha, uma nova chance.

Na tecnologia, a SuperGeeks não fica para trás: a marca tem revolucionado a forma como crianças e adolescentes aprendem programação e o assunto do momento, que é a Inteligência Artificial (IA). Com um método próprio e lúdico, a rede aposta no ensino de linguagens computacionais como uma habilidade essencial para as novas gerações.

A proposta é formar não apenas futuros desenvolvedores, mas cidadãos-consumidores mais críticos e preparados para o mundo digital. “A tecnologia está em tudo. Ensinar desde cedo é preparar para profissões que estão surgindo no mercado”, destaca explica Marco Giroto, fundador da rede SuperGeeks, que possui dezenas de unidades no país.

Essa conexão entre educação prática e transformação de vida se reflete também em trajetórias como a de Rodolfo Laranja. Engenheiro, ele começou aos 13 anos a aprender desenho técnico com o pai e, aos 18, já atuava na indústria automotiva. Hoje, com 32 anos de experiência, já liderou projetos de automação industrial em 7 países e é referência em engenharia aplicada.

“Conhecimento é a base e estrutura de tudo”, afirma Laranja. Para ele, inovação não está apenas nos robôs, mas na forma como se pensa, se lidera e se aprende continuamente.

Johnny Soares é outro nome que prova como a educação muda destinos. De origem humilde, ele só teve seu primeiro computador aos 18 anos, mas foi com estudo e perseverança que criou a Sinctec Sistemas, empresa responsável por um dos softwares de logística mais utilizados no e-commerce brasileiro. Após enfrentar a crise de 2015, Johnny redesenhou seu modelo de negócio e lançou uma plataforma que hoje processa milhões de entregas por ano.

“Ver o quanto isso impactava positivamente o dia a dia das operações é extremamente gratificante”, diz. Sua história mostra o que pode surgir quando a educação encontra propósito, exatamente a missão que escolas como a SuperGeeks e Instituto Gourmet propõem.

Seja por meio da cozinha, da programação, da engenharia ou da logística, o que essas trajetórias e redes mostram é que o conhecimento, quando acessível, tem o poder de transformar. E no modelo de franquias, essa transformação é multiplicada, chegando a mais cidades, mais pessoas, mais sonhos. Num país em que a educação ainda é desafio, essas redes provam que ensinar pode ser também um ato de desenvolvimento coletivo.

Autora:

Rowena Romagnoli

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