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sexta-feira, 25 de abril de 2025

Adeus Papa Francisco

Neste momento, abri uma garrafa de vinho. Espero que ela me ajude a entender o sentido da partida. A partida para um mundo desconhecido. A partida para o além. O primeiro copo já se foi… Outro, e mais outros… Com eles, a lembrança de um homem bom. Um homem de fé. Um homem que por mais de uma década foi o pai dos cristãos. Sim, falo do Papa Francisco. O nosso papa. Sim, o papa dos cristãos no plural. Porque para ele, não havia nenhum preconceito. Ele, em sua igreja, acolhia todas as religiões. Sim, ele era um progressista. Progressista para o bem. Tinha um olhar de 360 graus. Acolhia as mulheres, negros, homossexuais e os mais pobres e os mais ricos. Para ele não havia distinção. Éramos todos humanos. Éramos todos irmãos. E sim, todos cristãos.

Sua igreja, a igreja católica passa por uma transição. O mundo mudou. A igreja, com seus dogmas, na sua essência não mudará tão cedo: Dogma é dogma!  Mas sua forma de se comunicar com seus fiéis, sim, tem que mudar. E ele sabia disso! Seu sorriso humano, suas atitudes de amor para com o próximo puderam ser percebidas em doze anos de papado. Se existe paraíso, que este o receba com honras. Ele cumpriu com mérito sua função aqui na terra. Ele mereceu o cargo e foi abençoado, abençoado por Deus.

Apesar de sua popularidade, Papa Francisco enfrentou desafios e oposição. Alguns setores conservadores dentro da Igreja resistiram às suas reformas e à sua visão progressista. No entanto, ele permaneceu firme em suas convicções, buscando constantemente o diálogo e a compreensão.

Como brasileiro perdi um pai. Um pai de origem Argentina. Latino-Americano como eu. Que se tornou o pai de todos alcançados por suas bençãos. O mundo católico está de luto. Mas não triste. Seu legado viverá para sempre em nossos corações. Porque ele semeou alegria e amor propagado para todos os cantos do globo, e é assim que o conhecemos e aprendemos a admirá-lo. Um Papa humilde e simples. Simplesmente “Franciscus” … como ele gostaria de ser lembrado.

Autor:

Jaeder Wiler

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