A conservação dos recursos naturais e a saúde do solo é essencial para garantir que a produção de alimentos seja ainda mais sustentável, tanto no Brasil quanto no mundo. Em um cenário em que a degradação do solo e a escassez de recursos estão se tornando desafios cada vez maiores, a agricultura regenerativa tem surgido como uma solução, que aumenta a produtividade e preserva a qualidade do meio ambiente.
A agricultura regenerativa tem como foco o cuidado, a recuperação e o fortalecimento do solo, que é a base de toda a cadeia de produção de alimentos. Afinal, sem solos saudáveis, não há futuro para a agricultura – e, sem agricultura sustentável, não há futuro para a alimentação global (nem para a humanidade).
Com isso, evitamos a degradação do solo, que ameaça a produtividade agrícola e coloca em risco a segurança alimentar. Isso porque a saúde do solo está diretamente ligada à qualidade e à quantidade dos alimentos produzidos. Ao focar na recuperação e manutenção da saúde do solo, a agricultura regenerativa ajuda a garantir mais comida no prato – e de forma sustentável. Diversas técnicas, como rotação e diversificação de culturas, plantio direto e integração lavoura-pecuária (ILP), melhoram a retenção de água, saúde da microbiota e o fornecimento de nutrientes.
A saúde do solo está diretamente ligada à quantidade e qualidade dos alimentos produzidos, indica a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Em um mundo onde a população global está́ crescendo rapidamente, com uma estimativa de 9 bilhões de pessoas até́ 2050, a produção de alimentos precisa aumentar entre 60% e 70% para atender a essa demanda crescente, segundo relatório também da FAO.
Em relação à implementação de soluções sustentáveis, a ORÍGEO tem se destacado como uma empresa comprometida com a agricultura regenerativa no Brasil, promovendo sua adoção. Desde a criação da empresa, em 2022, temos nos concentrado em fornecer tecnologias e soluções práticas para os produtores rurais. Como uma joint venture da Bunge e da UPL, temos levado o conceito de agricultura regenerativa a Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia e Pará (a macrorregião MATOPIBAPA), além de Rondônia e Mato Grosso, com o objetivo central promover a saúde do solo e garantir uma produção agrícola mais eficiente e sustentável.
Ao adotar tais práticas, os produtores podem aumentar a eficiência do seu sistema agrícola.
Com solos mais férteis e bem nutridos, as plantações crescem mais saudáveis e resistentes, aumentando a eficiência da produção. O resultado? Menos desperdício, menor custo de produção e mais alimentos disponíveis para abastecer o mercado.
Autor:
Igor Ferrari Borges, head de sustentabilidade da ORÍGEO