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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

5 anos da célula Chico Rei na Penitenciária Masculina Professor Ariosvaldo Campos Pires

Na quinta-feira,13, a Chico Rei comemorou os 5 anos da criação da célula Chico Rei na Penitenciária Masculina Professor Ariosvaldo Campos Pires, em Juiz de Fora (MG). O projeto conta com investimento superior a R$300 mil e  já impactou positivamente a vida de mais de 50 presidiários por meio da ressocialização, através da produção de camisetas.

A cédula faz parte das iniciativas de impacto social patrocinadas pela Chico Rei, por meiodo selo “Camisetas Mudam o Mundo”.

Projeto em números

Nesses 5 anos, o projeto impactou positivamente a vida de um total de 58 presos, dos quais 3 foram contratados para o time fixo da Chico Rei.

15% de toda a produção de camisetas da Chico Rei tem origem na cédula  Professor Ariosvaldo Campos Pires.

R$370 mil foram investidos no projeto ao longos de 5 anos:

  • R$240 mil foram investidos para o preparo do setor de confecção na unidade carcerária;
  • R$90 mil para a capacitação dos detentos;
  • R$40 para a reforma da sala dos detentos. 

Os números refletem cinco anos de uma história iniciada por acreditar que a Chico Rei poderia fazer a diferença na vida das pessoas e da comunidade que abraça a marca.

“O trabalho na Ariosvaldo vai além da produção de camisetas. Somos um ombro amigo, ouvindo e orientando quem busca uma vida diferente após o cárcere. Entre desafios financeiros, emocionais e burocráticos, seguimos com orgulho desse projeto”, Rhuanny Gonçalves, Diretora de Operações da Chico Rei.

Produção na Penitenciária Masculina Professor Ariosvaldo Campos Pires

A Chico Rei acredita que o trabalho é essencial para a ressocialização, recuperação da autoestima e outros aspectos afetados pelo cárcere.

Sendo assim, em 2020, a empresa inaugurou uma célula de produção de camisetas na Penitenciária Masculina Professor Ariosvaldo Campos Pires, em Juiz de Fora.

Ao realizar o trabalho de costura de camisetas, os presos têm a oportunidade de ressocialização, recuperação de outros sentimentos positivos frequentemente prejudicados pela situação de cárcere.

Cada três dias trabalhados na penitenciária, correspondem a um dia de remição da pena.

Para Bruno Imbrizi, fundador e CEO da Chico Rei, as camisetas da Chico Rei representam liberdade para o cliente e liberdade para as pessoas que estão envolvidas na cédula. Isso porque, ao produzir uma camiseta, o preso também ganha tempo de liberdade. “A camiseta Chico Rei agora significa liberdade, mais do que nunca”, destaca Imbrizi.

O valor que os presos ganham pelo trabalho é dividido em três percentuais: 25% são destinados à conta pecúlio (uma espécie de conta-poupança judicial acessada quando ganharem a liberdade), 50% são destinados à assistência familiar ou pessoal (diminuindo os impactos causados pela ausência de um provedor da família) e 25% ficam com o Estado.

O projeto é realizado através da parceria entre a Chico Rei e o Governo do Estado de Minas Gerais.

“Eu acho que é bacana a gente pensar em um trabalho que é feito a muitas mãos. É a Chico Rei, conectada  ao estado de Minas Gerais, conectada aos agentes que realizam isso com a gente e conectada ao nosso time, que compra essa briga aqui”, afirma Imbrizi.

Conheça mais sobre o projeto na penitenciária Professor Ariosvaldo Campos Pires.

Vídeo – Penitenciária Ariosvaldo Campos Pires – Chico Rei

Galpão de Produção

Antes de iniciar a cédula, o galpão que abriga o projeto, localizado na penitenciária, passou por uma reforma, e novos equipamentos foram instalados para a confecção das camisetas. O local foi personalizado com pintura e grafite, levando um pouco da cultura da Chico Rei para o ambiente.

Todos os presos participantes da cédula receberam capacitações e oficinas de costura.

Selo Camisetas Mudam o Mundo

Oselo “Camisetas Mudam o Mundo” garante que parte da renda gerada com as vendas de todas as camisetas da Chico Rei seja destinada a um projeto de impacto social. A empresa reúne pessoas e recursos para promover mudanças, botando a mão na massa, abraçando a luta com calor humano e promovendo a melhora na autoestima de pessoas através da criatividade.

Além do projeto na penitenciária, o selo já financiou ações de mais de 15 ONGS espalhadas pelo Brasil, reformou a Escola Municipal Santos Dumont, localizada em Juiz de Fora, e promoveu aulas de violino em parceria com o projeto Gente em Primeiro Lugar.

Conheças as ações do selo “Camisetas Mudam o Mundo”.

Autor:

Vinicius de Souza Silva 

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