Todo ser humano é versátil em seu dia a dia, tem que se adaptar às mudanças que ocorrem ao seu redor. Claro que é algo imperceptível, tudo que acontece parece ser natural, é um processo normal em sua rotina…
A cada momento enfrentamos situações inusitadas e nem percebemos, passamos por provações que testam nossa capacidade de reagir positiva ou negativamente. E quando falhamos nestes testes da vida pagamos um preço demasiadamente alto…
O problema destes testes que a vida nos aplica é que há várias pessoas envolvidas na ação. E é esperado que todos ajam de acordo com aquilo que seria o correto. Uma falha de um dos elementos e tudo desaba…
É estranho… estamos sendo testados? Por quem? Realmente não faz nenhum sentido. Mas… se analisarmos cada instante de nossas vidas, cada situação que já passamos… percebemos que existe um padrão em cada acidente ou incidente pelo qual passamos…
É como se fôssemos meras peças de um jogo qualquer… para ficar mais “chique”, vamos imaginar que estamos em um imenso tabuleiro de xadrez… porém, não há ninguém manipulando as peças em questão… o que se espera é que estas peças se movam para as casas certas, de forma a completarem seu ciclo enquanto o jogo está em andamento…
Cada peça tem a sua função e se espera que ela a cumpra. A principal é, com certeza, o Rei… deve ser protegido a todo custo, mesmo que você tenha que se sacrificar para que o símbolo do Poder e da Ordem continue de pé, ditando as normas da existência do grupo…
E é aí que você tem que prestar atenção aos passos que vai dar… tem que estar atento a todos os pormenores do jogo da vida, pois você não é importante… mas o seu líder é. E você tem que estar preparado para fazer tudo… mas tudo mesmo… para deixá-lo sempre a salvo de qualquer perigo que se apresente…
E é aí que entra a versatilidade inata das pessoas… inconscientemente tomam atitudes que em um primeiro instante não tem sentido algum… mas é justificado pelo fato de que a ação que aparentemente não tinha lógica, foi tomada para conservar um bem maior… pois o que conta, realmente, é o equilíbrio do grupo e não o conforto do indivíduo…