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sábado, 16 de novembro de 2024

A minha Joana D’arc

Ninguém como tribo.

Amigos poucos e distantes.

Dívidas até o pescoço.

Nó que não desata.

Não quero me levantar.

Também não quero me deitar a noite.

Sou como Zumbi, ando diuturnamente.

Sem destino, sem parada.

Você apareceu. Anjo em forma de mulher.

Linda, meiga, carinhosa e bondosa.

Sua alma, sua energia.

Sinto que és a força que preciso.

Perto de você posso voltar a dormir.

Levantar e realizar sonhos.

Talvez eu morra e ressuscite.

Assim deixo todos os fantasmas do passado.

Enterrados bem lá no fundo do cemitério.

Serei mais uma vez guerreiro.

Mesmo sangrando você será minha nova bandeira:

Como a de Joana D’arc.

Serei em um só: um batalhão de guerreiros.

Vencerei a guerra contra a tristeza.

Com minha espada deceparei a angústia.

Esmagarei com as próprias mãos a solidão.

Em luta permanente para reconstruir meu castelo.

E quando isso acontecer.

Erguerei com meu suor a torre mais alta do planeta.

E lá fincarei para a imortalidade a sua bandeira.

Símbolo de vida do meu coração e da minha alma…

Autor:

Jaeder Wiler

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