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terça-feira, 23 de julho de 2024

5 Skills para dominar o mundo da tecnologia em 2024

Desenvolver habilidades tecnológicas é essencial para a transformação digital que tem movido o mercado de trabalho; especialistas listam dicas de adaptação às demandas tecnológicas

São Paulo, novembro de 2023 – Em um cenário de trabalho em constante transformação, as habilidades tecnológicas tornaram-se um componente essencial para o sucesso profissional. Uma pesquisa recente da Gartner, publicada em 2023, revela que a média de aplicativos usados por colaboradores aumentou significativamente em comparação a 2019, passando de 6 apps para 11, demonstrando como a tecnologia se tornou parte integrante de nossas vidas profissionais.

Neste contexto, é importante desenvolver habilidades em uma taxa muito mais rápida do que anteriormente, a adaptabilidade é essencial. Apenas Word e Excel não são mais suficientes. Tecnologias como a Inteligência Artificial (IA), a análise de dados, e a colaboração digital no ambiente de trabalho remoto já são uma realidade. Além disso, profissões como a análise de dados e a tecnologia da informação estão cada vez mais presentes.

Abaixo, os especialistas listam dicas para o futuro profissional: adaptação às demandas tecnológicas. Confira: 

1. Desenvolva a sua proficiência digital: Para Mariana Kobayashi, co-fundadora da Tech do Bem, startup que busca conectar pessoas, empresas e instituições através da tecnologia, a primeira dica essencial é adquirir proficiência em tecnologia. “Com a crescente popularização do trabalho remoto, vem sendo imprescindível ter proficiência em colaborar pelo meio digital. Por isso, é esperado que o profissional tenha já familiaridade com ferramentas e métodos que ampliem sua produtividade e sua comunicação a distância”, revela.

2. Aprofunde-se em análise de dados: Outra habilidade fundamental é a análise de dados e a capacidade de relatar insights valiosos. “Dados são importantes pois reforçam nossos argumentos e trazem uma certa segurança para a veracidade da informação, além de sustentar tomadas de decisões. Mas eu também diria que o pensamento crítico e a retórica sempre serão extremamente importantes e devem continuar mais ainda valorizados em uma empresa direcionada a dados”, mostra Raphael Santos Marques, também co-fundador do projeto.

3. Invista em autoconhecimento: Em vez de cravarmos qual será o profissional do futuro: especialistas, generalistas, ou nexialistas, devemos compreender que nem todos os profissionais são iguais e que, justamente, essa diversidade de personalidades é importante para um ambiente de trabalho ter sucesso. Vale aqui deixar de lado a onda da ansiedade em querer saber tudo, o chamado FOMO (Fear of Missing Out), uma condição psicológica que representa esse anseio moderno por querer se especializar em tudo.

“O colaborador hoje, esteja ele trabalhando com tecnologia diretamente ou indiretamente, não precisa entrar nessa onda de ansiedade e sair se aprofundando em todas as tendências que vão surgir uma atrás da outra como Metaverso, Web3, Internet of Things, Inteligência Artificial, entre outras. O principal é entender o seu nicho de atuação e enxergar quais dessas tendências farão a real diferença na sua carreira e quais habilidades ele precisa desenvolver no curto e longo prazo. Por isso é fundamental ele se conhecer melhor para identificar quais competências já estão fortalecidas e quais precisam ser desenvolvidas – seus pontos fortes e fracos.”, indica Mariana.

4. Aprenda a aprender: Segundo uma pesquisa feita pelo Google for Startups, 92% das startups que foram ouvidas pelo estudo acreditam que faltam profissionais de tecnologia no Brasil, a pesquisa mostra que o mercado aguarda um déficit de 530 mil profissionais de tecnologia no próximo quadriênio. “Além de haver muito espaço para a contratação de desenvolvedores de software, também vai existir espaço para encontrar a solução “dentro de casa”. Digo isso porque muitas profissões vão passar a ter um perfil mais tecnológico, o que vai aumentar a demanda do mercado e influenciar esse déficit. É por isso que a capacidade em se adaptar irá fazer a diferença para muitos profissionais; o que certamente vai incentivar essa busca por mais aprendizagem, e melhorar essa skill de aprender mais rápido em menos tempo”, entende Raphael. 

5. Adquira competências socioemocionais: Em um mercado vasto, é importante mostrar seu diferencial na área. “Sempre vale dizer que habilidades fora do skillset padrão de um desenvolvedor podem dar aquele diferencial necessário no momento da contratação. Então, esses jovens precisam também desenvolver mais soft skills e assim melhorar suas habilidades em comunicação e colaboração”, aconselha Kobayashi.

Preocupações com IA

O mercado de tecnologia, no entanto, se encontra receoso quanto às transformações promovidas pelas IAs em ascensão, porém, as tecnologias se mostram mais como úteis aliadas. “A IA é capaz de automatizar tarefas repetitivas e cansativas que ainda nos pegamos tendo que executar no mercado de trabalho. Quando você aprende mais, você se familiariza e depois se aprofunda no uso dessas ferramentas, você enxerga o potencial que elas têm de acelerar seus projetos e permitir mais flexibilidade dentro da sua rotina”, explica Santos Marques.

Ferramentas como o ChatGPT inevitavelmente vão se tornar constantes em todos meios de trabalho, a hora é de se adaptar. “O ChatGPT é uma ferramenta excelente para você dar aquele pontapé em determinada tarefa, economizando assim muito tempo, mas na hora de seguir com os próximos passos e concluir essa sua demanda, aí entra o poder da criatividade humana. Quanto mais cedo o profissional entender isso, mais rápido será para ele tirar proveito da inteligência artificial e transformar essa preocupação em diferencial competitivo. Para tirar o máximo de proveito do ChatGPT, acredito que duas coisas são fundamentais: o conhecimento aprofundado em um determinado tema e as boas práticas de conversação com essa IA, o prompt engineering”, afirma o co-fundador da Tech do Bem.

Logo, para não ficar para trás, estar atento às tecnologias emergentes é vital. “É óbvio que há aquelas que estão se tornando onipresentes independente da sua profissão, como é o caso da IA e da dataficação. Uma ferramenta como o ChatGPT é poderosíssima para você deixar passar assim em branco nessa sua aprendizagem e transformação digital; a mesma coisa a análise de dados”, conclui Mariana Kobayashi.

Sobre a Tech do Bem

A Tech do Bem é uma startup que utiliza a tecnologia como uma ferramenta para promover o bem social. Através de iniciativas como Hackathons, doação de computadores e periféricos para instituições sociais, e projetos de inclusão digital e educacional, eles buscam causar um impacto positivo na sociedade. Seu trabalho visa transformar vidas e comunidades, utilizando soluções tecnológicas inovadoras para enfrentar desafios sociais e criar oportunidades para grupos desfavorecidos.

Autora:

Isabelle Rocha

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