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sábado, 20 de dezembro de 2025

Vida: uma jornada repleta de anjos humanos…

São tantos os anjos humanos que nos ajudaram em nossa jornada! Quem nos recepcionou aqui na Terra? Foram nossos pais — a resposta mais óbvia! Mas e os demais? Bisavós, avós, antepassados de um pretérito mais antigo… Sim, na realidade, foram muitos. Nossa jornada para erguer uma casa interior precisou de muitas conexões, muitas emoções — algumas explícitas, outras não.

A verdade é que, nos momentos ruins e nos bons, alguém estava junto conosco. Não dá para lembrar de todos. Alguns partiram para outra dimensão precocemente; outros obedeceram à lei natural, ou seja, à hierarquia da idade: primeiro os mais idosos, só depois os mais jovens. Um ciclo que se movimenta com prazo de validade. Deveria ser sempre um ciclo baseado na idade, mas a roda da vida nem sempre obedece a essa lei natural. Há filhos que vão antes dos pais; há filhos que nem chegaram a nascer.

A verdade é que o tempo de cada um aqui, neste paraíso terrestre, é o grande mistério da vida. E, dos milhões que partiram para outra dimensão, ninguém voltou para nos contar o que há do outro lado — se é que ele existe. Por isso, acho que a maioria luta para viver o máximo que pode aqui. Alguns acreditam que Deus é quem comanda, que sabe a hora, a hora fatal. Aqui, onde o sol e a lua iluminam nossas vidas dia e noite, além das estrelas sobre nossas cabeças e o mar para temperar o nosso corpo… Dizem que toda a vida nasceu dele, o mar, profundo e cheio de mistérios.

Tenho, em minha casa interior, centenas de pessoas que, de alguma forma, mexeram com minhas emoções: amigos, amigas, colegas, filhos, esposa e parentes. Não dá para lembrar o nome de todos, mas o cenário que se compõe é de pura alegria e agradecimento. Sem eles, eu não teria aprendido a apreciar a natureza, o sol, a lua, o mar e as estrelas que compõem o firmamento. Todos, direta ou indiretamente, me ensinaram a viver as belezas deste paraíso terrestre. Se existisse uma pequena possibilidade, eu a agarraria com todas as forças e procuraria um a um para dar-lhes um forte abraço de agradecimento…

Como isso não é possível, todas as noites, imagino-me possuidor de telepatia e transmito a todos minha gratidão a eles e, claro, a Deus, por me ter deixado completar setenta primaveras!

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