Um projeto artístico e educacional desenvolvido no Panamá vem contribuindo para a difusão do Piramidismo Cromático entre jovens artistas e para a inserção do movimento em ambientes acadêmicos e formativos. A iniciativa é conduzida pela artista, pesquisadora e docente Lena Caballero, que incorporou a corrente pictórica a programas de ensino voltados à formação de estudantes adolescentes.
O Piramidismo Cromático é um movimento artístico contemporâneo criado pelo Maestro Gotasi, que propõe uma abordagem baseada em energia, vibração e frequência como fundamentos do processo criativo. Desenvolvido há cerca de 11 anos, o movimento vem sendo objeto de estudos teóricos e aplicações práticas em diferentes contextos artísticos, com foco na relação entre cor, forma e percepção.

No projeto coordenado por Lena Caballero, estudantes com idades entre 14 e 16 anos passaram a desenvolver produções artísticas orientadas pelos princípios do Piramidismo Cromático. De acordo com os organizadores, os alunos realizaram a produção de mais de 29 obras de grande formato, resultado de atividades que combinam estudo teórico da história da arte, análise de movimentos pictóricos e experimentação prática da linguagem cromática.
A metodologia adotada integra o Piramidismo Cromático ao ensino estruturado das artes visuais, estimulando a compreensão de diferentes correntes artísticas e o desenvolvimento de habilidades relacionadas à composição, percepção visual e uso expressivo da cor. As obras produzidas exploram estruturas geométricas, contrastes cromáticos e interpretações simbólicas, refletindo o processo de assimilação dos conceitos do movimento pelos estudantes.
Segundo a coordenação, a proposta tem como objetivo fortalecer a formação artística, ampliar o repertório visual dos alunos e incentivar a produção autoral desde a adolescência. Ao mesmo tempo, o projeto contribui para a expansão do Piramidismo Cromático no campo educacional, consolidando sua presença como objeto de pesquisa e prática artística contemporânea.

O trabalho desenvolvido reforça o papel do Panamá como espaço de produção, ensino e experimentação artística, além de consolidar a atuação de Lena Caballero como pesquisadora e educadora vinculada à expansão e à difusão do movimento. A iniciativa amplia o alcance do Piramidismo Cromático e fortalece sua inserção entre novas gerações de artistas, no contexto acadêmico e cultural.



