A realidade virtual (RV) deixou de ser uma promessa distante da ficção científica para se tornar uma ferramenta transformadora em diversos setores. No mundo do entretenimento adulto, ela surge como uma ponte entre o imaginário e o sensorial, permitindo experiências imersivas que desafiam limites físicos e tabus sociais. No Brasil, onde a discussão sobre sexualidade ganha cada vez mais espaço consciente e inclusivo, eventos como a Erotika Town Experience (ETXP) marcam o início dessa revolução. Com ativações que exploram o prazer de forma ética e tecnológica, a RV está redefinindo como vivemos o erotismo.

A integração da realidade virtual no entretenimento adulto não é novidade absoluta, mas ganhou tração explosiva nos últimos anos. Plataformas como o Pornhub lançaram categorias dedicadas a conteúdos em RV já em 2016, prevendo um mercado que ultrapassaria US$ 1 bilhão até 2025. Hoje, projeções confirmam esse crescimento: o setor de entretenimento adulto global deve atingir US$ 73 bilhões até 2033, com a RV impulsionando uma fatia significativa graças a inovações como feedback háptico (que simula toques) e inteligência artificial para experiências personalizadas.
Tendências para 2025 apontam para uma era de “intimidade digital”: conteúdos interativos onde o usuário não é mero espectador, mas participante ativo. Imagine cenários com companheiros virtuais que respondem a comandos de voz ou gestos, ou ambientes em realidade mista que mesclam o virtual com o real, como uma sessão de prazer que se sobrepõe ao seu quarto. No exterior, empresas como a BaDoinkVR e o OnlyFans investem em VR para criar narrativas inclusivas, abrangendo diversidades de gênero, orientação e fetiches.

Erotika Town: A pioneira brasileira na imersão sensorial
Foi em setembro de 2025 que São Paulo se transformou na “cidade do prazer“, com a estreia da Erotika Town Experience (ETXP). criado e idealizado pela ativista Fada, referência em sexualidade consciente e longlife learning no erotismo, branding e práticas, o evento ocupou o Marrakesh Club por dois dias intensos, reunindo 12 horas diárias de programação para maiores de 18 anos. Com ingressos a partir de R$ 300, a ETXP não foi apenas uma festa: foi um manifesto pela liberdade corporal, educação sexual e inovação tecnológica.
Dentre as ativações, destacou-se a sala de Realidade Virtual, focada em um “Guia do Sexo Oral para Mulheres“. Usando óculos de RV, os participantes mergulhavam em uma simulação sensorial: o usuário se via em um corpo feminino, sendo “devorado” por outra mulher em uma cena de sexo oral lésbico. A visão 180° criava uma ilusão de presença total, com movimentos fluidos e detalhes que estimulavam a empatia e o autoconhecimento. “É sobre sentir com permissão e autonomia“, descreve o site oficial do evento, enfatizando o aspecto ético: guias profissionais garantiam um ambiente seguro, sem julgamentos.
Essa experiência não era mero voyeurismo; era uma ferramenta de empoderamento. Mulheres (e quem quisesse explorar) podiam vivenciar perspectivas novas, desbloqueando bloqueios emocionais em um espaço curado por profissionais. A ETXP também incluiu áreas de nudismo consciente, workshops de swing, Yoga, Chair Dance, Striptease e talks onde Fada uniu palestrantes que não se conheciam para abordarem os temas, provando que o erotismo pode ser educativo. A embaixadora e influenciadora Railane reforça a diversidade, tornando o evento um marco para o Brasil.

Além de eventos pontuais como a Erotika Town, a RV já permeia o dia a dia do entretenimento adulto brasileiro. Plataformas locais e globais oferecem apps compatíveis com óculos acessíveis como o Google Cardboard ou Samsung Gear VR, custando a partir de R$ 100. No Brasil, onde 73% da população espera mudanças no consumo de entretenimento digital via RV, o acesso é facilitado pelo boom de smartphones e 5G.
Para iniciantes, comece com conteúdos gratuitos em sites como o Pornhub VR, que simulam interações básicas. Para uma vivência mais profunda, invista em headsets como o Oculus Quest (R$ 2.000+), que suportam cenários interativos: imagine dirigir uma cena lésbica personalizada, com IA ajustando diálogos e movimentos ao seu ritmo. No mercado adulto, isso promove inclusão, permitindo explorar identidades de gênero ou fetiches sem riscos reais. Terapeuticamente, pode ajudar em questões como ansiedade sexual ou educação afetiva, como visto em workshops da ETXP.
No Brasil, regulamentações sobre conteúdo adulto ainda são incipientes, mas eventos como a ETXP mostram um caminho: priorizar consentimento, diversidade e saúde mental.Olhando para 2025 e além, a RV promete uma “nova era de intimidade digital“, com o mercado adulto brasileiro crescendo 8,6% ao ano graças a inovações como essas.
A Erotika Town não foi só uma ativação; foi o gatilho para uma conversa maior sobre prazer consciente. Que venham mais “cidades do desejo”, virtuais ou não. A Erotika Town tem esse produto em suas futuras ativações das próximas edições e também desenham para marcas e pessoas, entre em contato com a Brands Comunica: www.brandscomunica.com.br

