Qualquer reflexão sobre a tradução no contexto do Orientalismo depende da tradição meio de entender a cultura e mentalidade social e racional, sem se limitar aos fatos pragmáticos do passado e futuro,mas ao mesmo tempo examinar fatos e reflexões, do presente e do futuro. São questões capazes de pensar a tradução, libertadora de restrições e representação? , o Orientalismo, a dicotomia; objetos de condenação; de justificação, do horizonte crítico e reconsideração dos próprios caminhos do conhecimento e saber traduzir?”
A Tradução neste Contexto do Orientalismo envolve uma reflexão e uma nova Perspectiva”, para com a tradução ; espaço de compreensão e de interpretação, bem como de recursos do conhecimento e de controles entrelaçados, dadas circunstâncias passadas de traduções, do impacto decisivo na formação da imagem da literatura árabe, da língua árabe e do pensamento islâmico na mente dos leitores ocidentais, interconectados e transcendentes nas fronteiras e idiomas, rumo ao questionamento desse novo horizonte de perspectivas .”
Tal questão de tradução, título de posição, da reformulação da relação de tradução, transforma o ato crítico na reprodução de estereótipos”; além de “Repensar esse legado, romper o objeto de pesquisa e desconstrução.”
Revivendo este debate, eleva o pensamento árabe e ocidental — numa relação de tradução, de remodelagem da imagem do Oriente na consciência ocidental e nas profundas transformações impostas ao Orientalismo; e ao movimento das ideias e do conhecimento entre línguas e culturas.”
A importância de reconsiderar essas dimensões cognitivas e filosóficas dessa interconexão, interroga sobre a questão do futuro, da tradução no Orientalismo, da ferramenta de representação do horizonte de comunicação, do discurso igualitário e de culturas, entre oriente e ocidente?”
Revivendo uma velha questão da cultura oriental, propondo uma nova visão para a tradução, meio de construção de significados e horizontes das imagens cognitivas, narrativas e citações acumuladas no discurso orientalista”. sendo a tradução tornou-se ato crítico de possibilidades de diálogo, de ambiguidade e de manifestações de dominação, da reestruturação do consciente e do equilíbrio entre o eu e o outro”.
Tal tema de tradução reaviva o questionamento sobre o passado e futuro, vislumbra o futuro na consciência crítica, ponte renovado da compreensão, e dos estereótipos desta recriação”, da tradução, de contato entre Oriente e Ocidente, bem como do horizonte e da dupla característica”.
Esta tradução no oriente só pode transitar o conhecimento, a ciência e a literatura, abrindo portas da curiosidade e descoberta, despertando no leitor ocidental a paixão de aprender sobre outros mundos, produzir representações e consolidar formas de domínio simbólico do Oriente e da cultura e tradição.
Assim o Orientalismo personifica ainda o modelo proeminente dessa dualidade, da descrição e da transmissão, bem como da criação contínua de imagens mentais e produção de conhecimento, sobre o abandono do pensamento, forçado motivo de moldagem política, de percepções; orientações e julgamentos.
Autor:

Lahcen EL MOUTAQI
Professor universitário, pesquisador sobre assuntos do Mercosul, Brasil e Marroco

