Nesse mundo globalizado, onde tudo se move e se modifica num piscar de olhos, existe uma premissa que permanece desde os tempos primórdios: a necessidade de alimentação e energia para a subsistência humana. Nesse contexto, o agronegócio, tendo como agente vetor o técnico agrícola, encontra na Ascar/Emater a figura do técnico agrícola classificador vegetal.
Atuando nas mais diversas cadeias do agronegócio, o classificador vegetal garante isonomia, transparência e promove a segurança e soberania alimentar com seu trabalho. Da soja, que move as engrenagens do sistema agroindustrial mundial, à produção de energia com o combustível SAF através da Carinata; do arroz e do feijão à cevada e ao malte da cerveja; da erva para o chimarrão, os classificadores técnicos agrícolas estão presentes com seu trabalho.
Aplicando técnicas de classificação baseadas em normativas técnicas, os profissionais da Ascar/Emater atuam em 22 unidades de classificação no Rio Grande do Sul, promovendo o desenvolvimento econômico e sustentável. Inseridos na cadeia da pós-colheita, são um elo de confiança e de atribuição de valores reais aos produtos comercializados.
O agronegócio é a engrenagem que move o Brasil, e os técnicos agrícolas são o eixo que a sustenta, fazendo do país o celeiro do mundo.
O classificador vegetal exerce uma função fundamental dentro da Emater/Ascar-RS, pois atua diretamente na avaliação da qualidade e na classificação de grãos, produtos para alimentação humana e demais produtos de origem vegetal. Essa função garante que a produção agrícola do Estado siga padrões técnicos e legais, assegurando maior confiabilidade tanto para os produtores quanto para os compradores. Dessa forma, o trabalho do classificador contribui para a valorização da produção rural, uma vez que a classificação adequada reflete a qualidade real do produto comercializado.
Além disso, a presença do classificador vegetal fortalece o elo entre assistência técnica e segurança de mercado. Como a instituição tem o compromisso de apoiar o desenvolvimento sustentável da agricultura, contar com profissionais habilitados para avaliar e atestar a qualidade dos produtos garante que os agricultores tenham melhores condições de comercialização, evitando prejuízos e ampliando a competitividade frente a outros mercados.
Outro ponto relevante é a contribuição do classificador vegetal para a credibilidade institucional da Emater/Ascar-RS. A classificação oficial de produtos vegetais, realizada com base em critérios normatizados, reduz conflitos entre produtores e compradores, trazendo mais transparência às negociações. Além disso, o serviço auxilia na tomada de decisão sobre armazenamento, transporte e comercialização, impactando diretamente na eficiência da cadeia produtiva.
Por fim, a atuação desse profissional dentro da Emater/Ascar-RS representa uma ferramenta de apoio às políticas públicas voltadas para o setor agropecuário. Ao garantir que agricultores familiares e médios produtores tenham acesso à classificação de seus produtos, a instituição promove não apenas qualidade e rastreabilidade, mas também inclusão produtiva e fortalecimento da agricultura gaúcha. Dessa forma, o classificador vegetal se torna peça-chave para a sustentabilidade econômica e social do meio rural.
Cristiano Stiebe
Chefe da Unidade de Classificação da Ascar-Emater de Santa Rosa/RS