Já se perguntou o que faria para tornar o mundo melhor?
Talvez tenha dito: “Se eu fosse Deus, acabaria com a fome.”
Ou: “Daria um milhão para cada pessoa.”
Quem sabe: “Faria com que nas árvores brotassem comidas, roupas, tudo que fosse preciso…”
Soa incrível. Nessas divagações, a fome desapareceria.
Mas… será?
E quando alguém gastasse seu milhão em um fim de semana?
E se envenenassem as árvores?
E se a fome acabasse, mas faltassem casas, roupas, escolas para as crianças — quem cuidaria disso?
Pensando bem, talvez Deus devesse conceder uns dez desejos para cada um.
Aí sim, viveríamos no paraíso.
Mas… espera.
E se Deus já tivesse feito a parte Dele?
E se Ele tivesse nos dado tudo o que precisamos — mãos, mente, coração — e só nos faltasse vontade de usá-los juntos?
Bastaria união.
E então haveria casas para todos, cobertores em abundância, comida suficiente.
Não é que Deus seja egoísta.
É que você está esperando demais.
Como filho do Todo-Poderoso, acredita que tudo deve cair do céu.
Mas não.
O paraíso não se ganha — se constrói.
Não se dá o peixe. Ensina-se a pescar.
O escritor do lago
Nascendo um mundo melhor