O iArremate Legacy, como será chamada a ferramenta, utiliza tecnologia exclusiva e metodologia baseada nos dez anos de experiência da plataforma de leilões online e no conhecimento de Thierry Chemale, do economista, professor da FGV e especialista em ativos intangíveis
O mercado de arte, historicamente marcado pela subjetividade e pela escassez de dados, entra em um novo capítulo, a partir de novembro, com o lançamento do iArremate Legacy. Trata-se de uma plataforma pioneira e brasileira que aplica ciência de dados, inteligência artificial e modelos econométricos avançados à análise de precificação de obras de arte. Interessados em utilizar a plataforma já podem se inscrever no site www.iarrematelegacy.com.
A iniciativa nasce em um contexto no qual a economia global exerce influência direta sobre o setor. De acordo com análises recentes, períodos de crescimento econômico tendem a impulsionar vendas de obras de alto valor, enquanto momentos de retração redirecionam a demanda para artistas emergentes e obras mais acessíveis. Esse movimento, visível também no Brasil, reforça a necessidade de ferramentas que ofereçam previsibilidade, métricas objetivas e comparações com outros ativos de investimento.
“Estamos falando de criar transparência onde havia opacidade, inteligência onde predominava a intuição e métricas objetivas em um campo historicamente informal”, afirma Vinícius Villela, CEO do iArremate. “O iArremate Legacy não é apenas uma plataforma, mas uma tecnologia inédita capaz de transformar a arte em um ativo mensurável e comparável.”
Fruto da experiência de mais de uma década do iArremate como principal vitrine online de leilões de arte no país, a ferramenta oferece índices de valorização, relatórios de tendências, análises comparativas e métricas inéditas para avaliação de artistas e obras. Para garantir rigor metodológico, o projeto conta com a colaboração de Thierry Chemale, economista e professor da FGV, referência nacional em ativos intangíveis e economia da cultura.
Segundo Chemale, a informação imperfeita sempre foi uma barreira para o setor: “o Legacy foi criado como antídoto, reunindo e sistematizando dados confiáveis que poderão mudar o patamar de tomada de decisão de colecionadores, investidores e instituições culturais.”
Convergência entre arte e economia
Relatórios como o “The Art Market” (Art Basel e UBS) apontam que, mesmo em cenários de queda na receita global, o volume de transações segue em alta, sustentado por obras de ticket médio mais acessível. Essa dinâmica comprova que o mercado de arte não está isolado: ele reflete tendências macroeconômicas e comportamentais semelhantes às de outros segmentos financeiros.
O iArremate Legacy surge, portanto, como resposta a essa realidade. Com algoritmos proprietários e IA aplicada à precificação, previsão de liquidez e identificação de padrões de comportamento de colecionadores, a plataforma se posiciona como um marco não só para o Brasil, mas também para o cenário internacional. “Uma tecnologia que busca introduzir métricas objetivas e comparáveis em um campo onde predominava a intuição”, afirma Villela
Projeção internacional
A médio prazo, a expectativa é que o iArremate Legacy se torne referência global em análise de mercado da arte, contribuindo para que o Brasil assuma papel de protagonismo no setor. Relatórios e estudos periódicos, além da comparabilidade com ativos como ações e imóveis, têm potencial para consolidar a arte como um ativo estratégico dentro da nova economia criativa.
“O mercado de arte cresce quando é confiável, acessível e conectado. A tecnologia não substitui a experiência da arte, mas garante que ela continue acontecendo, independentemente do cenário econômico”, conclui Villela. O lançamento oficial do iArremate Legacy está previsto para o segundo semestre de 2025, em modelo de assinatura para colecionadores, investidores, galeristas e instituições.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação
Serviço
Conheça a plataforma em: www.iarrematelegacy.com.
Site iArremate: www.iarremate.com
Autor:
Antonio Montano