Executados com marcenaria sob medida ou como peças soltas que complementam o ambiente, eles integram os espaços e aumentam, o número de assentos
Eles são atemporais e se firmam como um mobiliário frequente nos projetos de arquitetura de interiores: os bancos incrementam a configuração de qualquer ambiente onde estão inseridos, independentemente dos diferentes tamanhos, cores e formatos. Para a arquiteta Rosangela Pena, à frente do seu escritório homônimo, a peça exerce tanto a função decorativa, quanto funcional. “É importante entender o contexto que ele exercerá para definir suas características“, relata a profissional. Ela também pondera que, embora seja preciso considerar o conforto no assento, um móvel disposto em um hall de entrada pode contar uma largura menor em comparação com um escolhido para um living. “Precisamos sempre respeitar o parâmetro da proporcionalidade“, enfatiza. Além disso, o próprio design da peça dita em qual cômodo será mais bem assimilado, podendo, inclusive, acumular funções extras como a de sapateira ou baú. Acompanhe algumas ideias implementadas por Rosangela em seus projetos: Compondo o Hall de entrada Segundo sua recomendação, o banco assume a finalidade de rápida estadia que inclui modelos com impacto visual. “O hall de entrada carrega essa prerrogativa de impressionar”, diz ela, complementando que o design curvo é uma das possibilidades que agregam ousadia e modernidade. |
![]() Nesse hall do elevador que antecede a entrada do apartamento, o banco com as laterais arredondadas entrega originalidade ao décor realizado pela arquiteta Rosangela Pena. Por aqui, ele cumpre a função de sapateira, com a estrutura em sua base, além de contribuir com a comodidade nos momentos de tirar e colocar o calçado | FOTO: Sidney Doll |
![]() Em mais um hall que recebe moradores e convidados ao saírem do elevador, por aqui a arquiteta Rosangela Pena conferiu à marcenaria a responsabilidade de produzir um décor despojado e utilitário. Na face onde está o espelho com aparador suspenso, o revestimento acompanha o efeito ripado que, por sua vez, se prolonga pelo desenho formado no teto. Para completar, o banco estofado é um local de espera e apoio para a movimentação com os calçados | FOTOS: Sidney Doll |
![]() Já para os apartamentos sem hall de entrada, ainda assim é possível representar o ambiente. No caso do imóvel acima, o banco esconde duas portas com gavetas que organizam os sapatos dos moradores | Projeto: Rosangela Pena Arquitetura | FOTO: Sidney Doll |
Deixando o living ainda mais agradávelA arquiteta ilustra que os bancos nas áreas sociais complementam o espaço disponível nos sofás e poltronas. “Quando o número de visitas é maior, é incômodo arrastar cadeiras da mesa de jantar para a sala de estar“, declara. Assim, eles resolvem a vida do anfitrião, proporcionando um tempo de qualidade em ocasiões especiais. “Certamente não são agradáveis para longos períodos sentados, entretanto cumpre a função no living com maestria“, acrescenta. Rosangela também recomenda uma peça mais ampla, que pode acompanhar a largura do local. “Eu gosto de usá-lo para ‘delimitar’ o ambiente em questão, ainda mais em uma proposta de integração. Ele ajuda a ‘fechar’ a composição entre sofá e poltrona“, exemplifica enfatizando que tudo acontece de acordo com o layout existente. |
![]() Para esse suntuoso living, a arquiteta Rosangela Pena trouxe um banco de couro para fechar o ‘U’ formado com o sofá e poltronas | FOTO: Sidney Doll |
Um clássico que resolve mil e uma questõesO conclamado canto alemão surgiu justamente com a ideia de aproveitar o espaço e acrescer o número de assentos. A profissional ressalta que sua produção, sempre sob medida, marca presença em salas de jantar, copas e varandas e pode incorporar o recurso de baú para guardar itens da casa. |
![]() Dentro da cozinha deste apartamento, a arquiteta Rosangela Pena planejou um cantinho delicioso: a copa, que é perfeita para as refeições cotidianas dos moradores. Para acompanhar a pequena mesa redonda, o banco canto alemão foi eficaz para proporcionar 4 lugares | FOTO: Sidney Doll |
Protagonismo nas varandasAs varandas são importantes pontos de conexão com o mundo exterior. Dessa forma, a inserção de um banco é valiosa para entregar uma atmosfera especial de relaxamento e descompressão. |
![]() Criando um cenário aconchegante e natural, na lateral da varanda deste apartamento a arquiteta Rosangela Pena realizou propiciou bem-estar com o banco acompanhado pelo jardim vertical. A essência natural se completa pelas cores – o estofado verde e a palhinha que, além de chique, permite o ‘respiro’ do baú | FOTOS: Sidney Doll |
![]() Quando o banco está inserido em um ambiente aberto, como essa outra varanda idealizada pela arquiteta Rosangela Pena, é primordial contar com móveis próprios para espaços outdoors. Por aqui, o móvel entrou no décor como uma peça solta complementada por futons | FOTO: Sidney Doll |
Sobre a arquiteta Rosangela Pena Arquiteta e Urbanista formada pela Universidade Cruzeiro do Sul, Rosangela Pena comanda o escritório de arquitetura e interiores em São Paulo; atuando há mais de 20 anos na área, visando integrar sofisticação, funcionalidade e conforto para dar vida a projetos inovadores e contemporâneos com uma qualidade excepcional. A equipe do escritório Rosangela Pena Arquitetura é formada por um time de profissionais bem entrosados e competentes, sendo cada um uma peça fundamental para o funcionamento do escritório como um relógio. |
Autor:
Lucas Janini