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domingo, 3 de agosto de 2025

Quase 60% dos homens com disfunção erétil não conseguem ter relação sexual, revela pesquisa

Estudo aponta causas, tratamentos e desafios enfrentados por pacientes brasileiros

A disfunção erétil é uma condição marcada pela dificuldade de manter a ereção do pênis durante o ato sexual. Atualmente, 59% dos homens brasileiros que sofrem com esse problema acabam não conseguindo ter uma relação sexual com a parceira.

É o que revela a pesquisa feita pelo Dr. Paulo Egydio, especialista em urologia, que reuniu respostas de 1.902 pacientes para entender com mais profundidade os impactos da disfunção erétil.

Assim, mais da metade dos portadores dessa condição ficam impedidos de manter uma vida sexual ativa. Por outro lado, apesar dos receios, é um problema que pode ser tratado de diversas formas.

Pesquisa traz panorama da disfunção erétil no Brasil

A pesquisa sobre disfunção erétil realizada pelo Dr. Paulo Egydio revelou que 61,49% dos homens avaliados apresentam a condição. Além disso, a média de idade dos pacientes com o quadro é de 48 anos, indicando que a disfunção tem surgido mais cedo, afetando pessoas ainda jovens.

Embora a disfunção erétil seja mais associada à terceira idade, os dados indicam que ela pode surgir bem antes. Por isso, o médico alerta para a importância de estar atento aos sinais.

Fatores como estresse, sedentarismo, má alimentação, consumo de álcool e uso de determinados medicamentos podem contribuir para o problema. Doenças como diabetes e hipertensão também influenciam, reforçando a necessidade de procurar um médico ao perceber mudanças.

Medicamentos são procurados, mas resultados são variados

Entre os homens diagnosticados com disfunção erétil, 52% já utilizaram algum medicamento, enquanto 48% ainda não tentaram esse tipo de tratamento. O dado mostra que o uso é comum, mas enfrenta resistência ou falta de informação.

A tadalafila é o remédio mais citado, com 43% dos casos, seguida pela sildenafila, mencionada por 23%. Outras opções menos conhecidas, como as injeções penianas com Bimix, Trimix ou alprostadil, aparecem em uma minoria dos relatos.

Apesar da variedade de tratamentos disponíveis, a eficácia percebida é baixa: apenas 5% afirmaram que o remédio funcionou totalmente, enquanto 44% relataram melhora parcial e 41% não sentiram efeitos positivos.

Tratamento da disfunção erétil depende da causa

A disfunção erétil pode se manifestar de formas variadas, e o acompanhamento médico é essencial para garantir a eficácia do tratamento. Entre as principais causas da condição estão:

  • Problemas vasculares e doenças crônicas: má circulação, hipertensão, diabetes e outras condições que afetam os vasos sanguíneos podem dificultar a ereção.
  • Alterações hormonais: baixos níveis de testosterona ou disfunções da tireoide interferem no desejo e desempenho sexual.
  • Fatores neurológicos: doenças como esclerose múltipla, Parkinson e lesões na medula podem afetar a comunicação entre o cérebro e o pênis.
  • Questões psicológicas: ansiedade, estresse, depressão e problemas no relacionamento estão entre as causas mais comuns.
  • Estilo de vida e uso de substâncias: tabagismo, consumo excessivo de álcool, uso de drogas, sedentarismo e má alimentação aumentam o risco da disfunção.

Além dos medicamentos, mudanças no estilo de vida e acompanhamento psicológico podem contribuir para o tratamento. Em casos mais específicos, existem alternativas como a cirurgia de prótese peniana. Segundo o Dr. Paulo Egydio, especialista nesse tipo de operação, a escolha deve ser feita com orientação médica.

A disfunção erétil continua sendo um desafio para a saúde sexual no Brasil, mas é uma condição que pode ser tratada e, em muitos casos, evitada. Vale ressaltar que este conteúdo tem caráter informativo e não substitui uma consulta especializada.

Autor:

Alan Santana

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