O mundo nos observa atônitos, enquanto o Brasil se transforma numa novela de quinta. Com roteiro e elenco que lembram presidiários, carcereiros e policias corruptos, bem, dirigidos por juízes do mesmo quilate. Esperar o que? Certamente que roubem a cena.
E o presidente ex-condenado fez do país, a casa da mãe Joana. Juízes, antes símbolos da justiça, viraram alvos de ataques. Ministros da Justiça protagonizam cenas dignas de circo: um gesticula insultos, outro despacha, “perdeu, mané” para o mundo. E o ex-advogado do chefe, agora ministro, ficou incumbido de absolver inocentes da lava jato e limpar a barra de poderosos que a lei, vídeos, movimentação financeira, e demais provas insistiram em condenar. Como esquecer Millôr Fernandes quando disse: eita congresso eficiente, ele mesmo rouba, condena e absolve, tudo no mesmo pacote. Será que o STF “ta” copiando e colando o congresso. A concorrência entre deputados e ministros vai erradicar a sociedade brasileira da Terra.
Os ministros de hoje, são suspeitos de receber milhões para manter fichas limpas, inocentar ladrões e arrumar dinheiro para festas de aposentados. Fazer vistas grossas a ex-presidiários da Lava Jato, que desfrutam de uma liberdade discutível. E agora, como descondenados, vão processar a União por “injustiças” que só existem na terra do “tudo pode”.
E o povo? Uns aplaudem bovinamente, mugindo diante do curral político que eles mesmos ajudaram a montar. Outros tentam mastigar a dura realidade, mas ainda engolem a mentira.
No domingo, 3 de agosto, haverá um grito que quer mostrar ao mundo e aos brasileiros: o muro da injustiça vai cair, por força de quem cansou de ser enganado. Lobos foram convidados para cuidar das ovelhas, e o cofre virou pasto. Chega de pagar o pato e a conta dos corruptos.
Que cada buzina, cada faixa e cada silêncio, sejam o começo do fim desta farsa.
Autoria:
O escritor do lago
Nascendo um mundo melhor