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quarta-feira, 30 de julho de 2025

Tales Ordakji é selecionado para programa de residência artística no Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP)

O ator, produtor e realizador audiovisual Tales Ordakji, natural de Santos, foi um dos 12 selecionados em todo o Estado de São Paulo para integrar a Residência Pontos MIS 2025, promovida pelo Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS-SP). A seleção foi feita com base no curta-metragem Novo Atendimento, realizado pela produtora Atado no Ato por meio da Lei Paulo Gustavo do município de Santos, com apoio da Secretaria da Cultura de Santos. O curta-metragem está em fase de distribuição para festivais, sendo exibido recentemente em mostras e circuitos alternativos.

Com mais de 100 cidades participantes, o programa recebeu inscrições de diversas regiões paulistas e destacou apenas uma dezena de realizadores. A residência oferece uma imersão intensiva de cinco dias, com aulas, palestras e visitas técnicas em instituições e produtoras especializadas do setor audiovisual. Além disso, os selecionados terão apoio para a difusão de um novo curta-metragem, com exibição garantida no MIS até 2026.

“Ser escolhido num processo como esse, com curadoria de uma equipe técnica tão qualificada, é uma honra e também uma grande responsabilidade. Eu levo comigo não só meu olhar individual, mas toda a energia da minha cidade.”, afirma Tales.

A residência acontece de 28 de julho a 1º de agosto, na sede do MIS, na capital. Os participantes terão aulas com grandes nomes do cinema brasileiro, como Francisco Ramalho, Roberto Gervitz, Daniel Belmotte, Alê Guerra e Jacob Solitrenick, além de visitar empresas como Dot Finalizadora, Naymovie, CineColor e Formata Produções.

Tales Ordakji atua há mais de uma década no campo artístico e cultural. Começou no cinema como um dos atores principais do premiado longa-metragem “Sócrates”, de Alexandre Moratto, ganhador do Spirit Awards (considerado o Oscar do cinema independente americano), e é fundador da produtora Atado no Ato, voltada à produção cinematográfica e à formação audiovisual na região.

A conquista é vista como mais um passo no fortalecimento da cena cultural santista. “Essa seleção é coletiva. Não se faz filme sozinho. Ela mostra que os filmes feitos fora do eixo central, com recursos limitados, mas com potência poética, reflexão e consciência política em seu sentido mais amplo da palavra, podem e devem ser reconhecidos.”

Autora:

Ana Claudia Siqueira

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