Há pessoas que saem da linha da pobreza buscando uma vida melhor. Muitos conseguem e vão longe em sua qualidade de vida. Outros não alcançam o patamar almejado, contudo, têm melhores condições gerais de vida. Também haverá quem, por acaso do destino, faça por merecer mais, entretanto, estagnou. E por que as pessoas buscam sair da linha da pobreza? Bem, em primeiro lugar, o que é linha da pobreza?
Segundo a IA, linha da pobreza seria: o limite de renda usado para identificar se uma pessoa ou família vive em condições de pobreza. E os valores podem mudar conforme o país. Haja vista que o Banco Mundial fornece um valor em dinheiro, porém contestado por alguns órgãos. E não porque o valor seja justo ou não, mas porque, com um IDH baixo, isso pode refletir em má gestão política. E isso não é bom para a reeleição.
Definido o que seja linha da pobreza, por que sair desta? Para ter melhor qualidade de vida, poder trocar de carro. Ter um plano de saúde melhor em casa. Viajar. Dar oportunidades melhores aos filhos. Buscar crescer em família, montando um negócio próprio, barateando a mão de obra e reinvestindo no grupo. Existe ainda uma variedade infindável de respostas, para sair dessa linha incômoda.
O interessante, neste caso, seria a resposta de cada indivíduo que busca este fim. Poderia ser: quero um salário melhor, a fim de dar maior conforto à minha família, até “sou capaz de mostrar ao mundo que pobre também pode ser alguém na vida”. Mas, “e o que fazer para chegar a esse céu?”
A coisa fica fácil caso você tenha um dom particular, único, corra atrás de mostrar isso a muitas pessoas, e você poderá ser um jogador de futebol, músico, cozinheiro ou exercer outras práticas exclusivas e bem remuneradas. Mas, se for um desafortunado, prefira a boa e velha receita da vovó: sente a bunda na cadeira e estuda.
Os resultados de, depois de vinte anos, você ter estudado muito, podem refletir não apenas em um bom salário, mas, sobretudo, em seu crescimento cultural. E essa evolução refletirá também em pessoas ao seu redor. Haverá, então, um crescimento em grupo; muitos sairão, com seu exemplo, da linha da pobreza. Assim como o jogador de futebol, músico, comerciante — qualquer ser humano que tenha calo no espírito, acreditando poder mais do que a manjedoura lhe proporcionou.
E quais os reflexos em sair da linha da pobreza, além de um carro melhor, um quarto com ar-condicionado, o filho fazendo faculdade particular? O nível cultural de uma pessoa e os ganhos que ela terá podem atingir um pequeno bolsão ao seu redor. “Como a galinha, que, de grão em grão, enche o papo.”
E pessoas que percebem o sabor da cultura tendem a querer mais temperos para sua qualidade de vida. Isso alcançará aqueles que a rodeiam e, no efeito formiguinha, o bolsão que antes era composto por você, sua família e um grupo de amigos, pode contagiar um bairro, uma cidade ou até um país. Não dá para acreditar que a Suíça nasceu ET. Ou que alguém encontrou a lâmpada de Aladim e egocêntricos (impropriedade da cultura) pediram: “dê sabedoria apenas para nós”. O bolo sempre deve ser dividido em partes iguais.
Não desistir é o mais importante para ter uma qualidade de vida melhor. Todos podemos estudar, fazer aulas de violão, chutar a bola e, apesar de todo o nosso esforço, não conseguirmos trocar de carro. Porém, aqueles que buscam com vontade não ficam frustrados ao serem obrigados a polir o carro em vez de trocar. A cultura buscada para sair da linha da pobreza dá ciência a quem buscou, por mais que nem todos consigam, mas parar no meio da corrida e desistir por falta de hombridade, voltar à praça e ficar dando milho aos pombos, é um ato covarde, impróprio de quem crê num mundo melhor.
“Leia, estude, refaça, seja educado, persista, e você um dia entenderá por que, na Suíça, as pessoas não puxam a descarga depois das vinte e duas horas da noite, ou por que os japoneses não reclinam o assento em voos internacionais.”
Além do mais, quando buscamos um carro melhor, entendemos por que o presidente do IBGE (chefe da instituição) pode ajudar o chefe do Executivo a ganhar, ou não, a eleição para a presidência de um país. Basta elevar ou diminuir quantas pessoas ganham mais, do que aquilo que se considera o mínimo necessário, para que um ser humano viva com dignidade.
Autor:
O escritor do lago
Nascendo um mundo melhor