Sabe aquela risada que te faz rir junto? Separamos figuras icônicas e com risadas inconfundíveis
De Fafá de Belém a Eliana, passando por Silvio Santos, Simone Mendes e a inesquecível Hebe Camargo, o Brasil sempre teve um carinho especial por risadas autênticas e inconfundíveis. Mais do que marcas registradas desses artistas, essas gargalhadas se tornaram ícones de afeto coletivo, provocando reações involuntárias e despertando emoções.
O que muitos não sabem é que o riso tem um efeito terapêutico real no corpo humano, e é exatamente esse princípio que norteia o trabalho do projeto “Rumo ao Riso”, idealizado pela risoterapeuta e atriz Gabi Roncatti.
“Quando a gente ouve a risada da Fafá ou da Eliana, o corpo responde com um sorriso quase automático. Isso é neurociência. Ativamos nossos neurônios-espelho e sentimos alegria só de ouvir. É como se aquele som dissesse ao nosso cérebro: ‘tá tudo bem, pode relaxar'”, explica Gabi, que há anos leva essa proposta de cuidado por meio do riso a hospitais.
Criado por ela, o projeto “Rumo ao Riso” atua na linha de frente da saúde emocional, utilizando técnicas de risoterapia com base científica para promover bem-estar em pacientes, familiares e profissionais de saúde.
“Risoterapia não é só rir ou fazer rir. É técnica, escuta, afeto e ciência. É saber quando rir, como rir, e principalmente, quando calar e apenas estar presente”, ressalta.
Mais do que o riso espontâneo, Gabi explica que até mesmo o riso forçado pode gerar benefícios reais. “Nosso cérebro não diferencia uma gargalhada autêntica de uma simulada. Ao sorrirmos, mesmo que sem vontade, o corpo responde: há liberação de endorfinas, o humor melhora, a tensão diminui. Por isso, às vezes, forçar um sorriso já é o primeiro passo para mudar o estado emocional.”Fafá de Belém
Sua risada alta, escancarada e vibrante é praticamente uma assinatura pessoal. É tão espontânea que contagia até quem não sabe o motivo da alegria. Uma gargalhada que parece abraçar.
Eliana
Sua risada delicada, levemente aguda e sempre acompanhada de empolgação é uma marca registrada de sua carreira infantil e adulta. É uma risada leve, mas cheia de energia boa.
Silvio Santos
A risada clássica do “ma ôe!” é um símbolo da TV brasileira. Irreverente, debochada e exagerada, ela já fez gerações inteiras rirem sem nem entender a piada. É puro carisma.
Simone Mendes
Com seu jeitinho espontâneo, Simone solta aquelas risadas escandalosamente sinceras, que vêm do fundo do peito. Rir com ela é quase inevitável. Uma gargalhada que derruba qualquer tristeza.
Hebe Camargo
Elegante até no riso, Hebe tinha uma risada inconfundível, entrecortada, com aquele “ai, ai, ai!” que dava ainda mais charme. Era uma mistura de fineza e autenticidade.
Com base científica, propósito social e uma pitada de humor genuíno, o “Rumo ao Riso” mostra que gargalhar não é descuido, é resistência. E que rir, seja espontaneamente ou mesmo forçando um sorriso, pode ser o primeiro passo para transformar emoções, aliviar dores e abrir caminhos para a cura.
Para conhecer mais, siga o projeto no Instagram: @rumoaoriso. Porque às vezes, tudo o que a gente precisa é rir… de verdade.
Autora:
Mayla Tauany