Exército, ex-ministros e golpe: STF arma confronto bombástico entre Mauro Cid, Braga Netto, Anderson Torres e Freire Gomes
Prepare a pipoca: o clima vai esquentar em Brasília! O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou marcar um encontro cara a cara entre alguns dos principais nomes da tentativa de golpe no Brasil. É isso mesmo: Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, vai encarar frente a frente os generais e ex-ministros que ele mesmo acusou.
O primeiro embate será na próxima terça-feira, 24 de junho, às 10h. Cid vai olhar nos olhos do general Walter Braga Netto, que foi ministro da Defesa e braço-direito de Bolsonaro. Logo depois, às 11h, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres vai se encontrar com Freire Gomes, ex-comandante do Exército. A tensão promete ser de filme!
Mas o que é essa tal de acareação? É quando duas pessoas que dizem versões diferentes da mesma história são colocadas juntas, frente a frente, pra ver quem está mentindo. Cada um diz o que lembra — ou o que quer dizer — e o juiz observa tudo. E olha: Freire Gomes, como testemunha, é o único que é obrigado a falar a verdade.
Mauro Cid já entregou muita coisa à Justiça. Ele falou de reuniões para planejar golpe, mensagens secretas, e até minuta de decreto para Bolsonaro continuar no poder. Os outros envolvidos negam tudo. Agora, a pergunta é: quem vai tremer primeiro?
Os advogados dos generais tentaram cancelar a delação de Cid, dizendo que ele quebrou o acordo, mas Moraes bateu o martelo: a acareação vai acontecer do mesmo jeito. E ele ainda chamou os pedidos de “protelatórios”, ou seja, só pra enrolar.
Se alguém tinha dúvida de que as investigações estavam paradas, agora não tem mais: as peças do xadrez estão se movendo. E o xeque-mate pode estar mais perto do que nunca.
Rafael Desconsi
Administrador de Empresas