O médico pediatra Antonio Carlos Turner chama a atenção para a conscientização em relação aos benefícios da amamentação com o ‘ouro líquido’
Uma descoberta científica apresentada no recente congresso da ESPEGHAN (Sociedade Europeia de Gastroenterologia Pediátrica, Hepatologia e Nutrição) está redefinindo a compreensão sobre o leite materno, revelando sua composição por células-tronco e a notável capacidade de armazenamento dessas células de forma congelada para uso futuro no próprio paciente. A notícia, considerada espetacular pela comunidade científica e de saúde, destaca o leite materno não apenas como a fonte ideal de nutrição para lactentes, mas também como um recurso biológico de valor terapêutico sem precedentes. As implicações dessa descoberta são vastas, abrindo novas fronteiras para tratamentos médicos e o potencial de impactar a saúde de indivíduos por toda a vida.
Diante desse avanço, a promoção e o incentivo à amamentação infantil tornam-se ainda mais cruciais. No entanto, os dados do ENANI 2024 (Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil) indicam um cenário preocupante no Brasil: os índices nacionais de amamentação estão em torno de 47%, o que significa que menos da metade das mães brasileiras amamentam.
“Essa revelação sobre as células-tronco no leite materno reforça a importância inestimável do aleitamento materno e nos impele a redobrar nossos esforços para apoiar e educar as mães sobre seus benefícios,” afirma o médico pediatra Antonio Turner, diretor técnico da Rede de Clínicas Total kids. ” É fundamental reverter a baixa adesão à amamentação no país, garantindo que mais crianças possam se beneficiar plenamente deste ‘ouro líquido'”, complementa o especialista, que é pós-graduado em Nutrologia Pediátrica pela Boston University.

Antonio Carlos Turner Médico pediatra – Diretor técnico da Rede de Clínicas Total Kids
CRM: 52.46851-4RGE: 49635
Autora:
Deborah Ferreira Goi