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terça-feira, 20 de maio de 2025

Golfo Pérsico:  investimentos na energia renovável no Marrocos, Egito e Jordânia.

O termo  de energia renovável é relativo à energia dita inesgotável e disponível em quantidades ilimitadas, provenientes das fontes, água, vento, sol, biomassa e terra, as quais  são consideradas como energias limpas e  renováveis, com  um papel fundamental na transição energética, e combate, porém, o aquecimento global.

O relatório da fundação,  °Bourse & Bazaar Foundation°  tem apontado o Marrocos entre os países receptores de investimentos dos estados do Golfo-pérsico (Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Catar) nos últimos anos, sobretudo  na área de energia renovável, concorrente ao mesmo nível com o Egito, Jordânia e outros países da região.

A Fundação publicou artigo intitulado ”  países do Golfo-pérsico investem nos projetos de energia solar no Marrocos, Egito e Jordânia”.

A este título Rabat é conhecida como ator principal a nível de  cooperação ao longo dos últimos anos, abre-se sobre projetos de energia solar no âmbito da região MENA, cujo  projeto multifásico Noor do Ouarzazate, constitui um dos  mais proeminente do país, numa região estratégica, planície extensa do território nacional.

Segundo este relatório da fundação, o Marrocos é também o país que mais atrai  investimentos que qualquer outro; dadas empresas do ACWA Power da Arábia Saudita e da AMEA Power dos Emirados Árabes Unidos,  com laços  estratégicos junto a Agência Marroquina da Energia Sustentável, MASEN.

Este setor energético do Marrocos, prometidor, é mantido no contexto do projeto real, com parcerias de países como ( França; Alemanha, Espanha, Brasil, Portugal, etc); sendo a empresa  ACWA Power do golfo-pérsico investidora  nas três primeiras fases do projeto Noor em Ouarzazate, além das ações nas três usinas de Taroudant (36 MW), de Tânger (34 MW) e  El Hajeb (36 MW).

Para a empresa Masdar Energy dos Emirados dos investimentos,  energias renováveis e tecnologias sustentáveis ​​do Médio Oriente; ela detém importantes programas com o Escritório Nacional de Eletricidade e Água do Marrocos em termos de apoio e investimentos.

 Experiências e abordagem

Para os pesquisadores especializados nos assuntos do Oriente Médio e Norte da África,  os fatores energéticos do Marrocos são os verdadeiros  meios da atratividade  de investidores potenciais,  alocando  importantes  ativos imobiliários, hipotecários e garantias governamentais; ao serviço dos investimentos e infraestruturas  no setor.

Tais garantias só podem contribuir e fortalecer  ainda mais os créditos e incentivos  aos investimentos de longo prazo, caso do projeto de transmissão de eletricidade para o Reino Unido via um cabo submarino, decorrentes da energia renovável a nível regional e intercontinental .

Esta Fundação Bourse & Bazaar no Reino Unido almeja com isso  projetos  de crescimentos via investimentos com os Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita; horizontes  2030 e 2031, em favor do exterior e do Marrocos, em termos de  energia renovável e desenvolvimentos de infraestruturas.

Esses investimentos e políticas de atração acontecem nos momentos  em que o Egito, Argélia e Tunísia atravessam situações difíceis em termos socioeconômicos, inflação,  flutuações cambiais e restrições  à importação devido às concorrências  a nível internacional

Objetivos de 2030

Segundo este relatório, o Marrocos pretende melhorar a sua participação a 52% em termos de energia renovável até 2030,  com capacidade energética de  2,7 GW  no horizonte 2027 e 2,97 GW em 2028.

Tal desenvolvimento e capacidade  do Marrocos passa pelo fortalecimento da sua capacidade de competitividade no mercado regional em termos de energia renovável, contra o Egito com 42% da energia total gerada pelas fontes renováveis​ no horizonte de  2030.

 Finalmente os concorrentes e adversários do setor,  Jordaniana ou Tunísia e Argélia; só podem propiciar novas atividades e atrair novos investimentos no setor de energia solar em detrimentos  do Egito e Marrocos,  dado crescimento estável nos últimos anos comparado com os países da menor  influência e capacidade do cone sul, sahel-saara.

Autor:

Lahcen EL MOUTAQI

Professor universitário, Marrocos, pesquisador de assuntos do Mercosul e Brasil

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