A educação infantil antes de ser uma modalidade de ensino é um lugar singular, cuja vida desenvolvimental dos indivíduos sociais se desenha de forma objetiva e coletiva. Mais que um momento inicial da trajetória escolar é um espaço que se desdobra nas interações de ordem social, econômica e política. Desta forma, estudar os movimentos inerentes desta etapa da vida humana é uma necessidade urgente, pois entende-se que este espaço coletivo é mais que um espaço ideologicamente lúdico e naturalizado. O artigo objetiva delinear, na perspectiva da pedagogia histórico-crítica e da teoria histórico-cultural, caminhos de superação dos conceitos naturalizantes da infância e apontar possibilidades de intervenção docente diretiva na formação humana e de apropriação de conteúdos acumulados historicamente dentro desta etapa escolar. Para tanto, utilizou-se estudos teóricos retirados de livros e artigos nas plataformas virtuais, que versam sobre o assunto, sendo este um estudo bibliográfico de pesquisa básica em educação. Esse artigo contribui para ampliação do debate sobre a educação infantil, numa perspectiva crítica, desmistificando a infância do lugar de senso comum, àquele em que a criança brinca por brincar.
Palavras-chave: Educação Infantil, Teoria histórico-cultural, Pedagogia histórico-crítica, Práxis.
Autora:
Dâmaris Alcídia da Costa Melgaço
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