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quinta-feira, 24 de abril de 2025

Da prancheta do pai à um faturamento de R$ 1 milhão ao ano

Rodolfo Laranja, o brasileiro que revolucionou a automação industrial em sete países

A história de Rodolfo Laranja começa longe dos grandes centros industriais. Aos 13 anos, ele trocava os brinquedos por réguas, esquadros e plantas industriais. Era no escritório do pai, engenheiro projetista, que ele passava as tardes aprendendo a linguagem dos desenhos técnicos. O Autocad foi sua primeira experiência mais profissional e a porta de entrada para o sucesso.

Essa imersão precoce despertou não só o interesse pela engenharia, mas também um senso de responsabilidade raro para a idade. A curiosidade se transformou em vocação, e a vocação virou carreira.

Da prancheta ao mundo: os primeiros passos na indústria

Aos 18 anos, Rodolfo já desenhava projetos para empresas do setor automotivo. Não demorou até que começasse a gerenciar linhas de automação completas. Ao longo dos anos, foi convidado a liderar projetos cada vez mais complexos, em empresas globais que buscavam eficiência, tecnologia de ponta e, principalmente, alguém capaz de unir conhecimento técnico e gestão de pessoas.

O engenheiro que virou referência em soluções globais

Com 32 anos de experiência, já atuou em projetos na Suécia, Alemanha, Bélgica, México, Argentina, Estados Unidos e Brasil. Participou de criações importantes para as fábricas Volvo, General Motors, Mercedes-Benz, Volkswagen, Tesla e outras gigantes da indústria.

Seja desenhando uma linha de montagem em São Bernardo do Campo ou supervisionando a automação de uma planta na Bélgica, seu olhar está sempre no futuro. Cada projeto é tratado como uma operação cirúrgica: com precisão, método e estratégia.

Para ele, inovação não se limita ao uso de robôs ou sensores inteligentes. Ela começa antes, na forma como se estrutura um projeto, na inteligência por trás do layout de uma linha de produção, na agilidade das tomadas de decisão. Liderar, para ele, é construir uma cultura onde o novo não assusta, mas inspira.

Seu modelo de liderança se baseia em três pilares: clareza, confiança e colaboração. “A engenharia ensina que tudo precisa estar bem conectado para funcionar. Com pessoas é a mesma coisa”, resume.

Atualmente com um faturamento anual de cerca de R$ 1 milhão, construiu uma carreira sólida, respeitada e financeiramente estável. Mais que isso: construiu relevância. O reconhecimento não veio de discursos prontos, mas de resultados entregues, projetos em execução, prazos cumpridos, metas superadas.

Hoje, está nos EUA, cursando um mestrado em Gestão de Projetos. “Da mesma forma que a tecnologia não para de evoluir, nós também não podemos deixar de nos atualizarmos. Conhecimento é a base e estrutura de tudo”.

Um nome brasileiro no mapa da engenharia mundial

Rodolfo Laranja não gosta de chamar atenção. Prefere os bastidores aos holofotes, as reuniões técnicas às entrevistas. Mas sua trajetória é daquelas que não se escondem por muito tempo. O menino que começou como aprendiz no escritório do pai hoje é referência em automação industrial no mundo todo.

Não por acaso, seu nome circula nos bastidores de algumas das decisões mais estratégicas da engenharia automotiva global. E se depender dele, essa história está só começando.

Sobre

Rodolfo Laranja é engenheiro com mais de 30 anos de experiência em automação industrial e gestão de projetos. Iniciou sua carreira aos 13 anos no escritório de engenharia do pai, onde aprendeu desenho técnico e dominou o Autocad. Desde então, liderou projetos de alta complexidade em sete países, atuando diretamente na implantação de linhas de produção para marcas como Tesla, Volvo, BMW, Audi, General Motors, Mercedes-Benz e Volkswagen. Atualmente, cursa mestrado em Gestão de Projetos nos Estados Unidos. Seu modelo de liderança é pautado por clareza, confiança e colaboração, princípios que o tornaram referência global no setor automotivo.

Autora:

Karol Romagnoli

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