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quarta-feira, 30 de abril de 2025

A”cibersegurança” e inteligência artificial

A cibersegurança é considerada como um tipo de sistema, pelo qual o mundo em desenvolvimento, se preocupa, a título de ciência dos mecanismos de comunicação e regulação das máquinas, das atividades e projetos estratégicos comerciais, e socioeconômicos.

O Mundo adapta mecanismos  tecnológicos da geração e processamento,  transferência e armazenamento de dados de informação, além de implementação de uma política de gestão de risco digital e de informação.

Os sistemas de detecção de riscos de informação e prevenção objeto de intrusão, são cada vez mais advertidos, submetidos a testes de penetração periódicos, de autoridades de regulação e segurança de informação tecnológica.

Esta coordenação tecnológica tem sido um dos parâmetros para as autoridades reguladoras, no caso de um ataque cibernético ou tentativa de invasão, de proteção da rede pública de segurança nacional ou de proteção civil, dado papel da segurança cibernética e programas de educação continua.

Marrocos, no contexto do Oxford Inside Index de 2024, tem sido classificado  101º entre 180 países. Em termos dos reforços nacionais, em prol do desenvolvimento de infraestrutura cibersegurança.

Marrocos na África, um dos países de recomendações da UNESCO cuja ética da inteligência artificial tem sido objeto da coordenação dos projetos  nacionais e internacionais; em referência o recente exposição GITEX África em Marrakech, com 52.000 visitantes, presentes para dedicar  aos impactos da cibersegurança  na África e no mundo.

Os workshops dedicados à cibersegurança pelas organizações internacionais tem sido um exemplo de proteção de dados , de procedimentos administrativos, de salto qualitativo no fortalecimento da confiança entre a administração e cidadãos, bem como de assegurar correções de assinaturas e fotocópias de vários documentos.

Algumas administrações públicas revelam a preocupação na tomada de medidas concretas, quanto aos serviços das alfândegas e do Fundo Nacional da Segurança Social, e soluções digitais, isso é por meio de plataformas de mídia social, face aos  usos indevidos e comportamentos irresponsáveis.

são influenciadores dos espaços digitais e adolescentes que ampliam os conteúdos e plataformas de mídia social, mantendo estilos de vida e posições sobre diversos temas.

A este respeito discute-se méritos dos influenciadores, referência cultural e comportamental alternativa diante dos adolescentes, da família, da escola ou da mídia tradicional.

São assim questões abertas sobre as escolhas, os jovens em relação à aparência, aos relacionamentos e às atitudes de vida.

Tais controvérsias  implicam certos riscos psicológicos resultantes da identificação excessiva sobre os modelos, influenciadores às vezes objeto de imagem ideal ou superficial.

Implicação sobre a Saúde mental

As mídias sociais só podem influenciar o caráter  integrante da vida dos adolescentes, são influenciadores , sem dúvida, figuras centrais nesse mundo virtual.

Chamam atenção de um grande número de seguidores influenciados sobre as opiniões e comportamentos, por meio do conteúdo de diferentes temas, jogos, diversão, moda, beleza, nutrição, fitness e outros atrativos imaginários.

Muitos estudos psicológicos e sociais apontam influenciadores responsáveis pela saúde psicológica sobre comportamento dos adolescentes, base de determinada faixa etária, e numa fase de formação e de transformação  de identidade.

Tais riscos psicológicos considerados nocivos para a vida do adolescente, acentuando os  significados da dependência dos seguidores de influência, da falta de autoconfiança, do sentido da vida real, do conteúdo ‘polido,  origem de sentimentos de inferioridade ou inadequação,  da imagem negativa dos padrões de beleza irreais, de transtornos alimentares ou sentimentos da vergonha ou da própria aparência.

Esta pressão social proveniente da cibersegurança resultante da tentativa de imitar influenciadores, adotar comportamentos, desapropriados à aceitação social, à interrupção dos relacionamentos da vida real, à imersão excessiva no mundo digital ou o isolamento social e declínio das habilidades de comunicação na vida real.

Tais influenciadores, usuários e exploradores ou manipuladores de cibernética,  almejando publicar conteúdo inapropriado ou enganoso, ao serviço  de adolescentes prontos a emitir ideias ou práticas negativas e prejudiciais.

 Para prevenir contra os riscos psicológicos, deve-se manter o nível de alerta da conscientização digital, do ensino aos adolescentes; de diferenciar entre conteúdo real e falso, das sentidos dos influenciadores,  do diálogo aberto entre pais e adolescentes sobre as mídias sociais e autoconfiança, das  habilidades e conquistas na vida real e projetos digitais.

Preocupando-se com o uso das mídias sociais, de como moderar horários e incentivo às atividades alternativas, hobbies e esportes, modelos inspiradores reais e influenciadores objeto de  conteúdo educativo útil.

Modelo a seguir

Um grande número de utilizadores de internet e cibersegurança, tomadores de decisão,  dos sistemas de regulação e controlo, entendem o rol do comportamento das crianças e dos jovens em relação à educação e ensino, mas são incapaz de levar  naturalmente no nível de confiança, inclinar ou imitar e suprir as deficiências.

A sociedade da tecnologia foi apontada de acordo com o paradigma social para ser o meio pelo qual  os ritos podem ser meio de transmissão de valores e culturas de um estágio a outro.

 Estes modelos de comportamento tornou-se espelho para os usuários de imitação, da normalização junto à criança e jovem, dada normalização da sociedade para com os líderes influenciadores, referência, em termos  de educação, ensino, para manter a legitimidade moral, cognitiva e social.

Desafios

O declínio da escola em termos de digitalização e desintegração em relação ao ensino e educação familiar só pode agravar ainda mais a crise social, a política social, econômica, cultural, e numa situação de função simbólica, aos invés de formular projeto social, da rua,  da família e das massas, objeto de uma civilização do neoliberalismo e dos primórdios, e do modelo de mercantilizar; desprovido do senso humano e propriedade, das liberdades individuais e dimensão consumista.

Assim o usuário tem sido uma marca como qualquer outra marca ou sino industrial, consequentemente, da mídia, da família, das redes sociais, e dos algoritmos de mobilização, de alienação, da falsa consciência dos conceitos de prazer, de gozo e desejo.

São assim as contradições a serem apontadas no contexto imaginário nas redes sociais, na mídia em geral,  símbolos dos exploradores, estranhos e alheios fantásticos, distorcida narrativa codificadora da trivialidade, descrita assim por sociólogos canadenses.

Tal mudança de valores dos usuários, associados ao instinto, à luxúria e ao prazer transformador dos valores de amor, de bondade, de mérito e esforço, formam valores nocivos e atrativos;  escândalos da cibersegurança ameaça a vida de milhões de pessoas, a riqueza versus  prejuízo, a fama versus  vexame; honestidade versus corrupção, escândalo versus segurança,  voyeurista versus invasão da vida privada e íntima dos usuários.

Sugestões de tratamento

Tais redes sociais da cibernética suscitam o desejo de consumismo industrial e da fabricação, em termos dos méritos dos consumidores. A cibersegurança amplifica assim instintos, caprichos e desejos moda, ou publicidade e ostentação.

Tal preocupação visa atrair e mobilizar seguidores, dada a taxa de audiência, da ostentação, da essência do marketing no contexto do neoliberalismo.

À medida que  o avanço social e tecnológico ganha espaços, eleva o conhecimento, a aprendizagem face à crise da cibersegurança; da ameaça aos princípios  do ensino e educação;  cuja marginalização e depravação chamam atenção dos partidos políticos, sindicatos, famílias e  mídia.

Assim a reforma do sistema de educação e formação tornou-se um tipo de temática e vontade política; numa era de globalização, transformação dos meios de comunicação, de redes sociais, da família e da sociedade como tudo, e instituições de mediação.

Este conteúdo cibersegurança envolve os escândalos, crimes, violências e depravações dos usuários, motivo pela qual sanciona penalidades, ameaças a dimensão de supervisão cultural, e exclusão das páginas escandalosas e triviais.

Para isso, os usuários  obrigados e sensibilizadores da consciência, da  imunidade, das famílias e educadores; sobre o papel da mídia , da crítica e esclarecedora, dos influenciadores responsáveis, carregadores de legitimidade midiática e social, dos artistas e pensadores, a título de integração  da sociedade protetora da cultura cibersegurança e ética profissional.

Autor:

Lahcen EL MOUTAQI

Professor universitário do Marrocos, investigador sobre assuntos de America do sul e Mercosul

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