“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes mas mãos dos mais, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto” Rui Barbosa.
Hodiernamente presenciamos na sociedade civil pessoas poderosas que estão no poder desde a esfera política como, por exemplo, ao clamor por anistia em prol de criminosos que afrontam ao Estado Democrático de Direito com a depredação pública das Instituições dos três poderes contrariando à ordem jurídica e no âmbito laboral com trabalho escravo, assédio moral e sexual. Na imprensa ações levianas que sempre afrontam à dignidade da pessoa humana em casos de conflitos interpessoais com prepotência, soberba e egoísmo contra as pessoas que são vítimas destes descasos sociais e pessoais invertidos o que faz perecer a imagem de Ética enquanto predomina a desonestidade, com inverdades contra a ciência, às leis jurídicas que protegem ao ambiente florestal, população em vulnerabilidade social, ao biocídio contra população negra e pobre nas periferias das grandes cidades e capitais brasileiras incluindo as minorias de classe e de gênero, desrespeito à cultura e à vida dos povos originários, Fruto de cultura de ódio e de intolerância de uma elite por se sentir pusilânime contra pessoas que lutam por igualdade social, equilíbrio em valores humanos que deveria prosperar por haver fraternidade e união que deveria impor a honra contra a glória, contra uma visibilidade social que venha a impor conceitos arbitrários para que incidem a decadência de atos e gestos de respeito, solidariedade e com responsabilidade social e ecológico. A ética se solidifica em trazer nas relações interpessoais absolutas e verdadeiras que haja afeto em assumir em escala de valores que se pautam na esfera privada e na esfera pública a proeza de se resguardar senso de justiça por condutas que resplandecem a convivência sadia reverberando a paz e a justiça social por haver vínculos de humildade, senso crítico contra as imoralidades e por essas diferenças desiguais, colocando- se em pratos de uma balança a prepotência, desonestidade e a desonra e no outro prato a misericórdia, a prudência e a verdade, deveria pesar qual prato? A reflexão ética vem destas escolhas, por isso, que interessa e importa a escolha que fazemos como forma de seiva para atuarmos nesta sociedade onde os valores encontram-se invertidos. Alegria e Felicidade culminam na escolha à ser feita.
Autor:
João Francisco Mantovanelli
[1] Formado em Letras, Especialista em Relações Interpessoais na Escola e a Construção da Autonomia Moral; Bacharel em Direito, Pedagogo, Pós-Graduado em Direito Ambiental e Urbanismo pelo Instituto Educacional Damásio. Acesso ao Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6204218822832211.