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quinta-feira, 14 de novembro de 2024

O faroleiro

Era só o facho de luz o que se avistava e o que avisava, ao longe, enquanto girava na escuridão, a quem vinha e trazia as coisas novas, que ali estava, ilhado, um coração. Desde o dia em que ele se apagou, para nunca mais voltar a acender, só restou a escuridão das coisas velhas que já estavam ali guardadas, na alma, e que ficariam enterradas para sempre na memória de quem ficou.

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