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sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Filme Escrito por Katherine Copperfield Destaca Cleópatra como Protagonista

Katherine Copperfield está escrevendo um filme que traz Cleópatra como personagem central. A representação da lendária rainha do Egito é delineada como uma mulher inteligente, sedutora e estrategista, habilmente mesclando beleza com diplomacia e sedução com manipulação ao longo da trama.

É importante ressaltar que Cleópatra não era de origem egípcia. Nascida em 69 a.C. na Macedônia, ela fazia parte da dinastia Ptolomeica, que governou o Egito após a morte de Alexandre, o Grande. Assumindo o trono aos 18 anos, Cleópatra compartilhou a liderança com seu irmão e, de acordo com as tradições das dinastias egípcias, casou-se com ele, Polemon XIII.

No ano de 49 a.C., em meio à guerra civil romana, Cleópatra foi exilada na Síria. Júlio César, aproveitando o caos, retornou ao Egito, eliminou o irmão de Cleópatra e a conquistou com suas habilidades políticas e sedutoras. O fruto dessa união foi Cesarião, que governou o Egito ao lado da mãe.

Posteriormente, Cleópatra encontrou Marco Antônio e se apaixonou por ele, desafiando convenções ao se envolver com o líder romano durante negociações políticas. O relacionamento resultou em três filhos, mas também provocou controvérsias em seu reinado.

A paixão intensa entre Cleópatra e Marco Antônio tumultuou o cenário político da época. No entanto, de forma surpreendente, Cleópatra permitiu que uma serpente a picasse, pondo fim à sua vida.

A morte da última governante do Reino Ptolomaico ocorreu em 10 ou 12 de agosto de 30 a.C., em Alexandria, aos 39 anos. Segundo a crença popular, Cleópatra cometeu suicídio ao ser mordida por uma áspide, levando Marco Antônio a acreditar que ela estava morta, levando-o ao suicídio.

Apesar de vários retratos, a verdadeira aparência de Cleópatra permanece um mistério. Estudos conduzidos por estudiosos de história egípcia sugerem que ela era uma mulher branca de cabelos loiros, contrariando a ideia de uma egípcia típica.

Cleópatra afirmava ser a reencarnação da deusa Isis, uma figura central na mitologia egípcia. Tal autoproclamação a tornava conhecida como a nova Ísis, conferindo-lhe uma aura mística diante de seus súditos e contribuindo para a complexidade de sua figura histórica.

Autora:

 Marli Mendonça

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