“Compreender a “cerca dentro da cerca”, limites físicos de muros e alambrados monitorados que não trás a segurança que as casas-lares traziam, agora, o vizinho é sempre um estranho – aquele que mora ao lado -, e assim, sempre será tratado. O indivíduo segue ali, em um único grupo, que possibilita uma imobilidade desejada, já que entre as cercas e muros tudo que se tem é o que se precisa. Essas formas espaciais segregatórias – como os condomínios fechados – não reproduzem uma condição comum de território, mas um status social que distancia a sociedade, ou melhor o indivíduo dos espaços da cidade.”
Autora:
Helen Evelin de Souza