Segundo projeções, o avanço é baseado no aumento do consumo de materiais e redução da taxa Selic
A atividade da construção civil deve voltar a ganhar fôlego em 2024. Segundo a projeção do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o Produto Interno Bruto (PIB) do setor deve crescer 2,9% no próximo ano.
A pesquisa revela que a projeção positiva é baseada em diversos fatores, como o crescimento do consumo de materiais por famílias e empresas. Além disso, estima-se a continuidade da redução da taxa básica de juros, a Selic, o que pode gerar a queda nos juros de financiamento para construção e aquisição de imóveis residenciais.
Para Tatiana Fasolari, vice-presidente da Fast Engenharia: “A construção civil é um motor importantíssimo para o desenvolvimento econômico do país. Ele é um dos grandes vetores da geração de empregos diretos e indiretos, além de movimentar diversos setores que fazem parte deste mercado”.
Em relação a infraestrutura a perspectiva também é boa, tendo em vista a previsão de recuperação com base em projetos já acordados de concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, como também, pelo investimento das prefeituras em obras públicas.
“O setor cresce em demanda e em responsabilidade, conforme as necessidades da sociedade e do mercado. A projeção positiva é resultado de um ambiente de investimento econômico altíssimo, com grande representatividade na economia nacional”, afirma a especialista.
A construção também colabora para o atingimento de metas climáticas. Segundo dados do Mapa das Construtechs e Proptechs, o segmento cresceu 235% nos últimos 5 anos no Brasil, projetando inovações de tecnologia voltadas à sustentabilidade.
“As evoluções tecnológicas são necessárias para equilibrar os ambientes modernos em que vivemos, em conjunto com as necessidades sustentáveis atuais”, finaliza Tatiana.
Autora:
Daniele Ferreira
