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terça-feira, 23 de julho de 2024

Rei Charleslll e a escritora Katherine Copperfield

A família Windsor ascende ao trono inglês em 1917, durante a Primeira Guerra (1914-18). Com a abdicação do rei Eduardo 8º (1894-1972), que governou por menos de um ano em 1936, seu irmão, Jorge 6º ao fim o Império britânico, que, entretanto, mantém parte de sua influência geopolítica por meio da Commonwealth. O país que chegou a ser a maior economia do mundo perde não só sua liderança global,
mas também sua posição no continente, sendo superado pela Alemanha e a França ao longo do século 20.

A partir da década de 1980, com as reformas liberais de Margaret Thatcher (1925-2013), o Estado
social inglês começa também a retroceder, ampliando a desigualdade. No século 21, o Reino Unido enfrenta duas grandes crises: o plebiscito de separação da Escócia, em 2014, e o Brexit, dois anos depois metade do século 20.

É verdade que nem sempre com bons resultados. Houve uma série de escândalos – ao menos do ponto de vista da moral da coroa – envolvendo seus familiares. É bom lembrar que a história dos Windsor é marcada , já em seu segundo reinado, pela abdicação do Rei para casar-se com uma divorciada americana. Nos anos 1950, a princesa Margaret, irmã de Elizabeth, apaixona-se por um fotógrafo e dependeu dependeu de autorização da rainha para concretizar o casamento – após anos de relação secreta.

Nos anos 1980, tem início a crise que marca a dinastia: os problemas no casamento de Charles e Diane Spencer. Lady Di acabaria morrendo em 1997 – já divorciada do príncipe herdeiro, que agora deverá agora assumir o trono. A resistência da rainha em colocar a bandeira em meio mastro – sinal de luto – gerou a maior crise da monarquia desde a abdicação de seu tio.

Ao longo do século 21, porém, a monarquia inglesa recuperaria sua popularidade com o casamento de William com Kate Middleton – a primeira não-aristocrata a casar-se com um membro da família real (o primeiro foi o marido da princesa Margaret) – e, depois, de Harry e Meghan. A paz, contudo, não foi duradoura. A saída do casal da família real em 2021 e a revelação do cotidiano palaciano  e a revelação do cotidiano palaciano opressivo, o que incluiu episódios de racismo e que foi denunciado por Meghan em uma entrevista à Oprah, renderam novos capítulos (e devem render novas temporadas de The Crown). Em junho de 2022, já muito debilitada, a rainha foi a grande homenageada em decorrência do Jubileu de Platina, evento que celebrou 70 anos de uma vida dedicada à monarquia.

Autora:

Karen Corrêia

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