O 29º Congresso Brasileiro de Psicanálise, que está acontecendo em Campinas até dia 4 de novembro, reúne mais de 1.500 pessoas. O encontro é organizado pela Federação Brasileira de Psicanálise (Febrapsi), com programação extensa, no Royal Palm Hall. É neste cenário que o psiquiatra e escritor Tiago Mussi vai autografar o recém-lançado livro dele, “O ano em que me tornei psicanalista”, no estande da Editora Blucher, no próximo sábado.
As dúvidas compartilhadas nos divãs pelos pacientes são parecidas com as do próprio analista, como mostra o autor no livro. O texto traz a trajetória de Tiago Mussi, com ênfase no período em que fez sua formação na Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro, ligada à Associação Psicanalítica Internacional, da qual é membro. Ele é psiquiatra com mestrado em Psicologia pela Université Paris 13.
Considerado um ensaio de formação pelo autor, o livro parte da autoficção para explicar os mistérios que cercam o ofício. Ao expor os bastidores da psicanálise sem medo, ele convida o leitor a testemunhar a formação de um analista. Ao mesmo tempo, Tiago Mussi lembra da infância, fala dos questionamentos feitos na própria análise e detalha a supervisão recebida por profissional mais experiente.
Antes, Tiago Mussi publicou “Onde os paranoicos fracassam” (romance) e “Por que os loucos escrevemos livros tão bons?” (contos). Em 2016, recebeu o Prêmio Rio de Literatura por “Tão fútil e de tão mínima importância” (romance).
Autora:
Renato Guima
