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quarta-feira, 28 de agosto de 2024

O muro

De cada lado do Muro sangue de inocentes é derramado.

A língua putrefata da Morte quer o Destino ceifar a vida.

A barbárie foi instalada:

Homens camuflados e mascarados vão em busca de suas vítimas. Crianças e idosos são covardemente abatidos  A degola é geral.

Impiedosos, os espectros tropeçam em corpos carbonizados. Provocar a dor moral e física ao inimigo é a senha para o ato infame.

As vítimas não tiveram como se defenderem, eram, em sua grande maioria, crianças, idosos e mulheres, algumas grávidas. O ódio não dá lugar às boas maneiras. A civilidade escorre, como gosmas sangrentas, para o ralo.

O véu opaco do fanatismo cobre a vergonha praticada.

A isso chamamos TERRORISMO.

Jatos supersônicos violam as leis internacionais. A população se assusta com os estrondos da barreira do som sendo rompido pelas máquinas de guerra que querem intimidar o inimigo. Crianças olham para cima  e sorriem inocentes. Não sentem a ameaça da Morte. Os pássaros de aço zumbem e fazem tremer as suas casas.

A missão é se vingar de uma infâmia sofrida: a morte de seus inocentes,  os SEUS INOCENTES.

Os soldados, abençoados  em sua missão genocida, recebem o abraço do VAMPIRO.

A isso chamamos TERRORISMO DE ESTADO!

Autor:

Álvaro Eduardo Guimarães Salgado

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