Fui aprisionado pelo ócio.
Pensou ele que eu me renderia.
Aprisionou-me na sela do desemprego.
Imaginou que eu passaria da ilusão para a alucinação.
E assim me enlouqueceria.
Mas, sou forte, Leão em signo e luta.
Ele, nada conseguiu!
Os meses viraram anos…
Mas, minhas paredes viraram quadros.
Estátuas surgiram da minha mão moldando a argila.
Papeis em branco transformaram-se em livros.
A cozinha virou um laboratório de coisas gostosas.
Meu paladar está agradecido.
O meu tempo que deveria me envelhecer.
Transformou-me em um “bebê”, cheio de novas ideias
É um paradoxo do destino…
Autor:
Jaeder Wiler