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terça-feira, 23 de abril de 2024

Competências Que Precisamos Desenvolver

Quais São as Competências Que Precisamos Desenvolver Agora? Como se Obtém Autocontrole Emocional? O Que Significa Empatia? Quais São as Principais Falhas no Processo de Comunicação Pessoal? Por Que os Profissionais Devem Possuir Flexibilidade Mental e Atitudinal?

O principal objetivo desse texto é destacar algumas competências e habilidades, as quais são muito importantes para o sucesso das pessoas, especialmente nos aspectos sociais e relacionais. Essas competências podem ser as seguintes:

Autocontrole Emocional

A maioria das profissões exige relacionamentos interpessoais entre superiores e subordinados, educador e educando, colegas, fornecedores, profissionais liberais, vendedores e clientes. Esses relacionamentos envolvem entendimentos, trocas, negociações e acordos, razão pela qual eles precisam ser positivos, saudáveis e amistosos. E a emoção não controlada costuma ser o vilão dos relacionamentos.

Um grande número de pessoas costuma ser emocional por suas características de personalidade e, outra parte fica, vez por outra, abalada emocionalmente por efeito de algum fator circunstancial presente em suas vidas. Por isso, é grande o potencial de haver atritos interpessoais – como de fato se observa em todos os ambientes – prejudicando essas relações em detrimento de amizades, negócios, sociedades, etc.

É comum verificar-se grande esforço de autocontrole por parte de quem é subordinado, assim como negligência pelo autocontrole emocional por parte de quem exerce o poder. Este grupo muitas vezes não percebe – em termos de lealdade, colaboração, imagem e êxito nos objetivos – por não ter autocontrole emocional.

Até o limite aceitável, as pessoas que são obrigadas a autocontrolar-se para preservar alguma coisa devem aprender a virtude da paciência, a compreender e racionalizar causas e efeitos. Além disso, devem aprender a não se sentirem diminuídas com os destemperos emocionais de chefes, pais ou autoridades. Devem aprender a “engolir sapos”, lembrando que mesmo as pessoas mais poderosas são obrigadas a fazer isso. Significa dizer que só tem a ganhar quem souber desenvolver essa competência.

 

Empatia

Talvez seja a competência mais importante, pois ela é a capacidade de se colocar no lugar do outro a fim de entender suas atitudes, interesses e necessidades. É a habilidade de entender as carências, preocupações e dificuldades do outro e, apesar da sua importância, essa habilidade ainda não é muito conhecida pela maioria das pessoas e nem considerada valiosa por aquelas que sabem o seu significado.

Pessoas empáticas possuem condição de serem compreensivas, de saberem avaliar os motivos dos outros e de serem aceitas e respeitadas. E isso as ajudará a se tornarem mais competentes nas funções de liderança, de sócio, professor ou de médico, bem como nos papéis de pai, amigo, marido e conselheiro. Veremos abaixo alguns exemplos de atitudes com falta de empatia:

  • Uma pessoa compra um presente para outra conforme o seu gosto e não procurando saber o que a outra gostaria de ganhar.
  • Um músico que escolhe seu repertório sem se preocupar com o gosto musical do seu público.
  • Um chefe descarrega sua irritação num funcionário que está desatento num determinado dia, sem procurar saber o motivo.
  • Um pai que, vendo o filho preocupado, tenta agradar-lhe com gentilezas pessoais ou ofertas de algo material, em vez de entender o motivo do sentimento dele.
  • É comum alguns governantes mostrarem pouca empatia com a população, quando tomar uma decisão que contraria o interesse desta, deixando de explicar as razões da decisão, ou fazendo-o de maneira fria e técnica.

Comunicação

É o processo mais vivenciado pelas pessoas todos os dias e horas, seja como emissoras ou receptoras de mensagens de diversas naturezas, através de diversos meios e canais. As pessoas passam a maior parte do tempo se comunicando de alguma forma, e não se dão conta disso suficientemente. E, em várias ocasiões, cometem falhas com consequências, contribuindo para a ocorrência de problemas para si e outros.

Talvez a ocorrência de falhas de comunicação seja o fenômeno mais comum no mundo. Tão comum que faça as pessoas pensarem que seja um fato natural, com o qual devem saber conviver. Não existe uma consequência maior de quanto custa as consequências das falhas de comunicação – ou dos benefícios que poderiam ser agregados às vidas das pessoas – se as deficiências de comunicação fossem minimizadas.

Sendo assim, pode-se dizer que a comunicação é um processo complexo porque envolve muitas formas de manifestações com diferentes finalidades. Ela é resultante de expressão do conhecimento, da inteligência e da emoção e, por isso mesmo, pode ser afetada por diversos fatores ambientais. A comunicação está presente em todas as situações da vida, na convivência familiar, no trabalho, na participação comunitária, no amor, na amizade, nos negócios, no lazer, no ensino e, em cada uma delas, requer diferentes formas de expressão. Significa dizer que as pessoas devem desenvolver e aperfeiçoar constantemente várias competências de comunicação, tais como:

  • Saber fazer-se entender, persuadir e convencer.
  • Saber entender e decodificar mensagens.
  • Saber ouvir, dar feedback, orientar e ensinar.
  • Saber dialogar e fazer apresentações em público.
  • Saber redigir clara e objetivamente.

 

Existem duas (2) questão a serem consideradas:

Flexibilidade Mental e Atitudinal

 Duas das principais características do mundo moderno são a efetividade e a velocidade das mudanças, consequências da globalização e das evoluções tecnológicas. Vive-se uma época de descontinuidade, de mudanças de paradigmas culturais, sociais, comportamentais e econômicas. Dessa forma, conhecimentos, conceitos, produtos, tecnologias, profissões e sistemas operacionais ficam obsoletas rapidamente.

  • Por outro lado, se herdou uma cultura psicológica, mental e social que leva as pessoas a serem rígidas e inflexíveis em ideias, em princípios e, em consequência disso, em hábitos e em comportamentos.

Essas 2 tendências se chocam, mas é fácil perceber qual delas deverá mudar. Essa realidade sugere que as pessoas desenvolvam a capacidade de flexibilizar ideias, conceitos, hábitos e posturas para se adaptarem aos novos tempos. Veremos abaixo algumas das competências relacionadas à flexibilização necessárias para as pessoas terem sucesso no mundo moderno.

  • Capacidade de adaptar-se às mudanças
  • Capacidade de aprender e desaprender.
  • Capacidade de negociar e ter “jogo de cintura”.

Ser Voltado Para Resultados

O traço cultural da sociedade moderna é caracterizado como de pouca exigência, com resultados em situações como objetividade nas ações, cumprimento de prazos, compromissos, qualidade de produtos, de serviços, rendimento e produtividade. Essa cultura convive com uma outra, que é a da valorização de formas de atuar como: trabalho árduo, dedicação e habilidade operacional e, como consequência dessa cultura, verifica-se:

  • Muito esforço e energia desperdiçada por falta de objetividade nas ações.
  • Grande necessidade de refazer as coisas.
  • Execução de grande quantidade de tarefas pouco práticas.
  • Muita perda de clientes, empregos e oportunidades de promoção.
  • Muitos empreendimentos fracassados.

Portanto, pode-se inferir que o aumento da competitividade, o desenvolvimento da consequência da cidadania, a proliferação dos conceitos de qualidade e o advento da era do capital humano exigirão dos indivíduos o desenvolvimento da orientação voltada para resultados. E desenvolvimento dessa competência será a condição básica do sucesso pessoal, profissional, gerencial e empresarial.

https://www.facebook.com/juliocesar.s.santos

Julio Cesar S Santos
Professor JULIOhttps://profigestaoblog.wordpress.com/
Professor, Jornalista e Palestrante. Articulista de importantes Jornais no RJ, autor de vários livros sobre Estratégias de Marketing, Promoção, Merchandising, Recursos Humanos, Qualidade no Atendimento ao Cliente e Liderança. Por mais de 30 anos treinou equipes de Atendentes, Supervisores e Gerentes de Vendas, Marketing e Administração em empresas multinacionais de bens de consumo e de serviços. Elaborou o curso de Pós-Graduação em “Gestão Empresarial” e atualmente é Diretor Acadêmico do Polo Educacional do Méier e da Associação Brasileira de Jornalismo e Comunicação (ABRICOM). Mestre em Gestão Empresarial, especialista em Marketing Estratégico

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