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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Como Elaborar Um Plano de Ações

SAIBA QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ETAPAS DA     

CONSTRUÇÃO DE UM PLANO DE AÇÕES

Você já saiu de viagem sem se planejar? Imagine-se saindo da sua própria casa para um destino longínquo, sem sequer atentar para como irá, quando irá, quanto custará e quanto tempo levará – entre outros questionamentos importantes.

Você fará uma viagem muito mais do que aventureira, será uma viagem cheia de surpresas desagradáveis e principalmente financeiras.

Por isso, pegando como ilustração a viagem, o planejamento de suas ações permite realizar atividades pessoais reduzindo ao máximo as surpresas indesejáveis.

Claro que muita coisa ainda pode dar errado, considerando os imprevistos fora do seu controle. Mas isso acontece mesmo.

O correto é planejar a viagem prevendo todas as situações, de forma a tornar o resultado mais efetivo e rápido.

Dessa forma, veremos a seguir os principais passos para elaborar seu Plano de Ações.

ETAPA 1: MEUS PRINCÍPIOS

Todo planejamento é baseado em atitudes, comportamentos e princípios. Isso é bastante comum no ambiente corporativo, mas no âmbito pessoal precisa ser definido como um estilo de vida. Isso mesmo. Você precisa definir sua Missão, Visão e Valor para sua vida.

Assim será mais fácil realizar qualquer atividade, pois terá como direcionador os seus princípios. Pode ser que você já tenha isso bem definido na sua vida, mas é importante que registre tudo isso. Se for do estilo mais visual, a proposta é fazer um quadro com esses princípios.

ETAPA 2: MEU CENÁRIO

Você se conhece? Você conhece o ambiente à sua volta? Estamos falando aqui de seus pontos fortes e fracos, como também as oportunidades que aparecem e as situações que ameaçam o seu crescimento enquanto pessoa.

Para criar um plano de ações, é importante se conhecer. Por isso, relacione seus pontos positivos, aquilo que sabe fazer de melhor, que tem habilidades, o que conhece e o que faz com facilidade. Não se esqueça de seus pontos negativos, aquilo que precisa melhorar, que não tem facilidade de desenvolvimento.

Se sentir dificuldade para definir esses pontos fortes e fracos, peça ajuda a alguém próximo a você. Mas cuidado, para não achar que está sendo minado ou criticado pela outra pessoa. O importante aqui é se conhecer, para depois trabalhar esses pontos.

As oportunidades e ameaças nem sempre são percebidas. Por isso é fundamental estar atento em todos os momentos. Uma boa maneira de descobrir oportunidades é olhar para outras pessoas que te inspire motivação e ver o que estão fazendo de bom.

Outra ferramenta de análise das oportunidades e ameaças é a leitura constante de notícias. Os fatos da sua cidade, estado, no país e no mundo são fontes criativas para descobrir oportunidades.

ETAPA 3: MEUS NORTEAMENTOS

Tudo precisa de foco, que é o direcionamento do olhar e da atenção. Quando não há foco, a tendência é desviar-se para outras atividades não importantes para o momento. Lembra-se do que vimos anteriormente sobre prioridades?

Por mais que soe como algo tão óbvio, muitos não se fixam no foco e comprometem o resultado do plano. Um detalhe importante, é que muitos focos ou um foco errado pode trazer prejuízos.

O foco bem estabelecido é aquele que foi determinado com base nos pontos positivos e negativos, oportunidades e ameaças. Por isso, defina de forma bem clara, analítica e específica o seu foco.

O posicionamento também é importante. É o eixo principal da sua comunicação e de suas ações e consiste em definir sua identidade pessoal. Pense em todos os sinais e códigos comunicativos que são identificados pela sua personalidade e seus potenciais, e que permitirão a construção da sua imagem com respeito e confiança.

Feito isso, está na hora de definir os objetivos, tanto o principal como as metas durante o período de execução das atividades. O objetivo deve ser claro, pontual, mensurável e possível de alcançá-lo.

ETAPA 4: MINHAS AÇÕES

As ações são a parte tática do seu Plano Pessoal. É quando você determina o que será feito, como será, quando e o quanto isso irá lhe custar. Sim, pois nada é totalmente de graça e você terá um investimento, nem que seja de tempo disponível.

Definir o que precisa ser feito é o ponto inicial. Pensando nos seus objetivos e tendo como base o seu posicionamento, elenque cada uma das atividades necessárias para chegar aos resultados esperados.

A partir disso, descreva pontualmente como executará as ações. Lembre-se de descrever desde as ferramentas necessárias, como um passo a passo de execução.

Estabeleça também um período para tudo isso acontecer. Servirá de base para sua agenda diária de atividades para executar o Plano criado. Atente para estabelecer os prazos de acordo com as suas possibilidades, e que sem sempre fazer muito rápido é o melhor. Seja realista para não se frustrar depois.

E quanto isso vai lhe custar? Pode ser que nenhum valor específico, mas com certeza despenderá tempo de dedicação. E quanto custa o seu tempo?

Aqui você pode calcular com base no seu ganho por hora, ou pelo que poderia ganhar se estivesse numa atividade remunerada. Mesmo que não consiga identificar um valor muito exato, separe um valor de reserva, caso tenha uma necessidade financeira no futuro.

ETAPA 5: MEUS CONTROLES

Um dos pontos mais críticos do Plano Pessoal de Ação é quando se atinge os objetivos propostos. Nesse momento há a satisfação pessoal que pode perdurar por tempo além do necessário, que poderia ser utilização para uma avaliação dos resultados, mensurando inclusive o que deixou de ser feito e o quanto impactou nos resultados.

E para que serve essa avaliação? Para se pensar nas melhorias, tanto do Plano de Ações como dos procedimentos estabelecidos. Essas melhorias podem ser implementadas num novo Plano, que deve ser iniciado logo, afinal, viver do sucesso no passado só lhe trará atraso.

https://www.facebook.com/juliocesar.s.santos

Julio Cesar S Santos
Professor JULIOhttps://profigestaoblog.wordpress.com/
Professor, Jornalista e Palestrante. Articulista de importantes Jornais no RJ, autor de vários livros sobre Estratégias de Marketing, Promoção, Merchandising, Recursos Humanos, Qualidade no Atendimento ao Cliente e Liderança. Por mais de 30 anos treinou equipes de Atendentes, Supervisores e Gerentes de Vendas, Marketing e Administração em empresas multinacionais de bens de consumo e de serviços. Elaborou o curso de Pós-Graduação em “Gestão Empresarial” e atualmente é Diretor Acadêmico do Polo Educacional do Méier e da Associação Brasileira de Jornalismo e Comunicação (ABRICOM). Mestre em Gestão Empresarial, especialista em Marketing Estratégico

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