A Suíça, país do norte da europa, conhecido pela tradição de abertura, laico, pretendendo ser exemplo no tema do respeito dos direitos humanos, respeito da fé dos crentes pelo mundo, acaba cedendo para um extremista, fanatico, proceder a queimar um exemplar do livro sagrado, alcorão, frente às câmeras e multidão de pessoas e curiosos frente a principal mesquita do país, num dia simbólico no qual todos os muçulmanos são virados para Meca, para acumplir um dos pilares da religião islamica, coincidindo com a celebração da festa do sacrifício; um ato repudiado é injustificável!
A queima do livro sagrado dos Muçulmanos é considerado como um ato hediondo, motivo de revolta, ódio e confrontação entre defensores da livre expressão e religiosos, onde o Alcorão, termo árabe, significa “recitação”, obra única a título da parola literal de Deus, revelada por Deus, via o anjo gabriel ao profeta, árabe, e mensageiro de Deus, Maomé, que a paz e benção de Deus esteja sobre sua alma; existindo por mais de 1400 anos.
Tal acontecimento provocou uma ira dos crentes, consequencias desta queima do livro, um dos mais sagrados símbolos religiosos, tanto para os marroquinos, como para os demais países do norte da África de mistura religiosa, exigindo o boicote de todos os produtos e marcas suecas como arma de retaliação face a este ato dirigido contra a fé e aos crentes islâmicos.
O incidente da queima do Alcorão Sagrado foi em frente da mesquita principal em Estocolmo, coincidindo com os primeiros dias do Eid al-Adha, levando a uma ampla onda de condenações, varrendo o mundo, num caso cujos ecos se espalharam amplamente e popularmente no mundo, tal ato foi proposto ao escolher o dia e hora, coincidindo com o dia do sacrifício, dia bíblico, referendo ao profeta Abrão, quando levou o seu filho em resposta a chamada de Deus, pelo sacrifício.
Desrespeitando os crentes e a fé nestas palavras da santidade dos muçulmanos, foi autor de um extremista, iraquiano, refugiado, responsável, a título de residente temporário, deflagrado e acompanhado ao ser filmado perante seus atos criminosos, lamentáveis, perante à mesquita no dia da oração e de uma aglomeração de curiosos.
Tal incidente lembra outras cenas de queima e rasgo de exemplares do Alcorão em outros países europeus, sem uma ação digna por parte de justiça religiosa que possa acalmar a ira de revolta, odio e racismo, objeto de alguns extremistas mantido sob a liberdade de expressão, contra os principios de proteção e de cultos religiosos, a exemplo do que aconteceu no final de Janeiro passado, quando foram gravados e filmados perante as câmaras e olhos da polícia cenas anti-religiosas em Estocolmo, atos que suportam cada vez mais extremistas suecos, agindo nas ocasiões, Ramadã més de jejum, ou noutras festas religiosas, visando a provocação e perturbar a opinião publica e exacerbar a discriminação racial e religiosa.
Alcorão
Os sucessivos acontecimentos visando o Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, num gesto de insultar os símbolos religiosos e afetar os sentimentos de mais de um bilhão e meio de muçulmanos através o globo, manchando a legalidade das instituições que defendem a moral e a religião humana, e contra os acordos internacionais a este respeito, 2023, do dialogo intercomunitário, consubstanciado nas manifestações de centenas de milhares em vários países, tendo em vista o conselho dos erutidos do islã, Al-Azhar Al-Sharif (a este titulo,) publicando um comunicado explícito, no qual ele chama para “boicotar os produtos” da Suécia, em todos os países do mundo islâmico.
Atendendo ao apelo do conselho Al Azhar, Egito, outros países muçulmanos em volta do mundo adheriram as chamadas, para boicotar os produtos e alimentos das grandes empresas suecas, além dos sites de comunicação e sociais reproduzir páginas online, sob diversas publicações e cartazes, exortando a todos e explicitamente para que a arma do boicote seja mantido, face ás repetidas provocações suecas contra símbolos religiosos muçulmanos.
Acompanhando a ampla veiculação de cartazes/imagens com a seguinte frase escrita em amarelo e azul: “Sou marroquino e estou boicotando as mercadorias das lojas/empresas suecas, em recusa do governo sueco a impedir a queima do Alcorão sagrado em frente à mesquita principal de Estocolmo.”
Decisão marroquina contra ato incoherente
Comentando sobre o ato e sua repercussão, Mustafa Benhamza, chefe do Conselho Regional Ulema para o Oriente e membro do Conselho Supremo Ulema no Marrocos, sublinhou que Marrocos continua a ser comprometidos com a decisão do Comandante dos Fiéis , o Rei, Mohammed VI, forte e decisivo sem atrasar, recusando qualquer ato que afeta a creça do muçulmano, queimando o livro sagrado, um dos pilares do islã, seja uma das posições verdadeiramente honrosas assumidas pelo Comandante dos Fiéis, saudando muitas partes do mundo a agir em consequência.
Os marroquinos, por sua vez, foram unidos acompanhando tal fato irresponsável unilateral, divulgado a grande escala na televisão e jornais, coincidindo com a dia da peregrinação ( Haj), chamando a manter a razão face ao nível de contestação e rejeição do ato anti-islã, rogando pela contenção e paz, num momento difícil da violência, da retaliação, diante do estabelecimento dos melhores argumentos de sensibilização e cautela sob a ação oficial e popular.
Boicotar produtos sucos, mensagem e sensibilização
Em relação aos apelos populares de “boicote econômico” dos produtos da Suécia, considerando que qualquer processo que para levar outros a entender que o islã existe detendo um valor de grande importância nesta vida, contra um extremista que tenta impor aos outros a sua opinião queimando um livro sagrado, mais uma vez quer provar a sua auto-afirmação; sua anti-semitismo ao mundo como um crime.
Interrogando-se sobre o crente muçulmano seu papel entre as nações e povos?
Enquanto alguns povos acreditarem no materialismo e na lógica da economia, outra não, via a guerra e destrução, é numa resposta longe da verdadeira mensagem da paz e razão, onde o crente islamista encontra-se o seu espaço entre as demais crenças, sob a bandeira do respeito da vida nas nações, descartando qualquer incendio alimentador de qualquer que seja o seu motivo e sua natureza de discriminação racial e desqualificação humana.
Críticas
Criticando tal ato por que o crente acabou se tornando como um playground ) para qualquer um que quer experimentar um dado comportamento, imprudente contra os muçulmanos e as santidades, motivo a falta da punição mais severa, e regras de respeito em consequências.
Foi algo denunciado por todos, visando a manchar a mais sublime santidade sagrada, o Nobre Alcorão; onde os muçulmanos inspiram a sua fé, em comparação com outras religiões, cristão, judaismo e muçulmano, sem atrito ou atento a moral em termos da educação religiosa.
Tal religião do islã estabelece o respeito para com as demais, sem ofender qualquer que seja sua religião, mantendo fronteiras de respeito e longe de assédio, para conviver em paz e harmonia entre os povos e crenças.
“Declínio e retrocesso europeu”
Todos os conselhos científicos do mundo, bem como do Marrocos criticam fortemente tal ato mantido numa data simbólica, a repetição e sucessão de ações contra os muçulmanos e sua crenças aumenta a desunião, motivo de um parâmetro de reflexão e diligência para lidar como tal ofensa excessiva e extremista.
Finalmente, a queima do Alcorão Sagrado constitui um verdadeiro retrocesso do respeito da moral humana, uma deterioração da dignidade e respeito dos países europeus aos direitos e crenças religiosas, num clima de diferenças e pluralismo, tendo em vista países europeus que recorrem as ações não calculadas, através de extremistas, em direção do Islã, princípio da unidade e desenvolvimento humano.
Insultando a religião do Islã e seus símbolos parte historicamente de uma ação desumana, desorientada, cujas pesquisas e livros orientalistas mantidos sob algumas falácias e falhas títulos flagrantes.
Em princípio, cabe ao mundo mudar de atitude para com as crenças, fé e harmonia, uma vez que o respeito das santidades sinônimo de paz e prosperidade, parte de uma educação, e da mesma forma decorre de ensinamentos da prevalência de uma cultura educativa mútua, antes da exacerbação de qualquer sentimento de ódio ou raiva.
Autor:
Lahcen EL MOUTAQI
Pesquisador universitário-Rabat, Marrocos