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quinta-feira, 25 de julho de 2024

A redução da desigualdade educacional – Ivan Lima, presidente do Instituto Âncora Educação

A discussão da educação no Brasil é nossa obrigação enquanto sociedade. É um segmento que apresenta desafios financeiros, sociais e culturais com diferentes desigualdades, principalmente no que se refere à educação básica.

Segundo dados do Ministério da Educação, 56,4% das crianças brasileiras que estão no 2º ano do ensino fundamental não estão alfabetizadas. De acordo com a pesquisa, os alunos desta série não conseguem ler ou escrever de forma autônoma.

E vai muito além disso: Alfabetizar significa muito mais que ler e escrever. Ser alfabetizado é ter a base de todo o processo educacional para avançar nas dimensões sociais, econômicas e políticas. Por isso, o Programa do Governo Federal deve aprimorar o índice de alfabetização de crianças de 6 a 7 anos de idade no país. A iniciativa é chamada de Compromisso Nacional Criança Alfabetizada e o intuito é fazer com que 100% dos alunos estejam alfabetizados ao fim do 2º ano do ensino fundamental.

Essa vulnerabilidade educacional, aparece essencialmente na aprendizagem e um método efetivo para conter essa defasagem são os Programas de Recomposição de Aprendizagens para alunos das redes públicas de ensino, tanto em anos iniciais como nos anos finais. O foco são as disciplinas de Língua Portuguesa e matemática, que são desenvolvidas nos municípios conforme métodos e estratégias definidas pelas Secretarias Municipais de Educação. Com esses Programas, cerca de 90% dos alunos participantes são alfabetizados ao fim do período letivo.

Um outro recorte importante a ser analisado dentro dessa problemática é a evasão escolar, problema social que afeta diretamente a educação e o futuro das crianças e jovens. Dados coletados pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan SESI), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) mostra que a evasão escolar atinge mais de 500 mil jovens acima de 16 anos.

Esse obstáculo, assim como a redução da desproporção educacional também são combatidos com políticas públicas, que visa o enfrentamento das desigualdades na educação, assim como sua importância no contexto atual. E não para por aí, as barreiras educacionais, como reprovação, distorção idade-série e abandono escolar afetam diretamente a permanência dos estudantes nas escolas, indicando os desafios que o Brasil ainda precisa superar a fim de certificar o direito à educação de qualidade à todas as crianças e adolescentes.

Sobre o Instituto Âncora Educação

O Instituto Âncora Educação é uma rede de relacionamento formado por diversas Instituições de Ensino, startups, terceiro setor, parceiros e apaixonados pela educação. Possui o compromisso em seu caminhar e trajetória de linkar os parceiros e as necessidades encontradas, com o intuito de idealizar e criar soluções de excelência com compromisso de obter resultados notórios onde a educação seja a protagonista.

Além do Programa Geração Futuro (Recomposição de Aprendizagens), o Instituto também trabalha com a formação dos profissionais de educação das redes públicas de ensino, como também capacitação e desenvolvimento de conteúdo no segmento privado, educação corporativa e educação de entretenimento através de Experiências sensoriais.

Autora:

Isabella Araújo

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