A produtividade na avicultura de postura brasileira é comprovada por números: por segundo, são produzidos cerca de 1.743 ovos no país, resultando em produção anual de cerca de 52 bilhões de unidades, em 2022, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Para atingir esse nível de produtividade, o manejo correto precisa começar antes mesmo do alojamento das aves. “Atentar-se à estrutura da fábrica de ração e de armazenamento de matérias-primas é de extrema importância. É necessário que o galpão e as demais estruturas, como gaiolas, bebedouros, comedouros, sistema de aquecimento e ventilação, estejam bem posicionados e atendam às necessidades de acordo com a densidade dos lotes, estação do ano e outras particularidades de cada granja”, explica a zootecnista Suellen Gazzola, da Auster Nutrição Animal.
Garantir a longevidade das aves é outro ponto importante. A especialista da Auster lembra que para as aves viverem mais e manterem a produção de qualidade, o trabalho envolve diferentes pilares. “As pesagens semanais e o controle nutricional, principalmente na fase de cria e recria, garantem a uniformidade e o desempenho inicial do lote. São itens essenciais para a ovipostura nas fases seguintes. A postura começa na 18ª semana, com o pico de produção entre a 28°e 30ª e se estende até por volta 40ª semana – a postura pode acontecer até depois das 100 semanas. No entanto, existem diferenças do início ao fim da produção de ovos, pois há queda no metabolismo das aves, especialmente para a mobilização do cálcio destinado à formação da casca”.
Apesar de ovos maiores em aves mais velhas, a espessura da casca diminui afetando sua rigidez e, no caso de ovos vermelhos, há ainda a redução da pigmentação. Da mesma forma, a qualidade interna é prejudicada com alteração no albúmen, que se torna mais líquido.
“É claro que a produção oscila ao longo da vida produtiva da ave. Por esta razão, o balanço nutricional deve ser acompanhado ao longo de todo o ciclo com o mesmo grau de importância. No caso de aves longevas, a alternativa para os problemas relacionados à absorção de nutrientes está na suplementação que mantenham níveis adequados de aminoácidos, minerais, energia, proteínas e outros componentes necessários. O produtor também deve se preocupar em manter equilibrada a saúde intestinal das aves, pois é lá que acontecem os processos de absorção de nutrientes, influenciando diretamente na produção de ovos”, detalha Suellen.
A Auster Nutrição Animal conta com ferramentas nutricionais que apoiam os avicultores em todos os ciclos das fases de postura. A linha Aela ajuda a melhorar os índices zootécnicos, promovendo melhor digestibilidade e resultando em melhor saúde intestinal com consequente reforço do sistema imune. “A avicultura comercial torna-se ano após ano mais eficiente. Nós buscamos formas de suportar o aumento da produtividade, com o desenvolvimento de soluções nutricionais tecnológicas acessíveis, além de eficazes e seguras”, completa a zootecnista da Auster Nutrição Animal.
Autora:
Jéssica Estrela