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quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Banco Central vê menores condições de crédito às empresas nacionais

“A concentração bancária diminui e as condições de crédito ficam cada vez mais apertadas”- é isso que o Banco Central “diz”. Em 2022, a concentração do mercado de crédito caiu, mas os 5 maiores bancos brasileiros – Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander – ainda detém 81,4% do total.

“A concentração bancária é caracterizada pela predominância de poucos bancos no mercado, e está fortemente ligada ao quanto de crédito está disponível às empresas. Com menos opções disponíveis, as condições de crédito tornam-se mais restritivas, especialmente para pequenas e médias empresas”, comenta Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial e Savel Capital Partners.

Embora a economia brasileira tenha dado indícios de uma ligeira melhora, o Presidente da República, Luis Inacio Lula da Silva tem “travado uma guerra” contra o BC: O chefe de Estado vem criticando a não alteração na Taxa Selic, os juros básicos da economia brasileira, que está em em 13,75% ao ano no Brasil.

“Uma provável solução é o aporte de crédito internacional, que possui taxas de juros mais atrativas e condições flexíveis, estimulando a recuperação econômica e impulsionando o crescimento das empresas. Além disso, o acesso a novas fontes de financiamento contribuiria para diversificar as opções de crédito disponíveis no mercado, reduzindo a dependência das instituições financeiras locais”, diz Luciano.

Pouco falada, essa solução quase “milagrosa” pode contribuir para a resolução desses problemas com crédito. Com a entrada de recursos estrangeiros, as empresas em recuperação judicial teriam acesso a capital adicional, possibilitando a retomada de suas atividades e a superação da crise financeira.

“24% dos novos negócios abertos fecham as portas antes de completarem dois anos de existência e, ao final de quatro anos, esse percentual chega a 50%, são muitas empresas. Se ao menos metade pudesse utilizar o aporte de crédito internacional, o resultado não seria o mesmo”, finaliza o CEO da Inteligência Comercial.

Autora:

Ynara Mattos

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