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sexta-feira, 22 de novembro de 2024

E disse Deus…

Venho avisar que um livro cujos capítulos estão sendo enviados à crítica está começando a “fazer barulho”! Trago, aqui, um fragmento do começo da referida obra; tire suas proprias conclusões sobre a importância desse livro, que promete ser o maior destaque no meio litarário para 2024:

“Inicío o presente livro fazendo um alerta: todo genuíno filósofo é uma ‘fornalha a depurar o espírito humano’. Se você não deseja ser ‘depurado pelo fogo da razão’, não ouse ler-me… Uma vez ‘atirando-se à fornalha, não haverá retorno, jamais alguém entrará nela para livrar-te’. Feito o alerta, sigamos à leitura:

‘Deus é Luz.’ _Dizem os místicos desde tempos bem remotos… Mas, se Deus é Luz, não é uma luz qualquer; é a mais intensa, tão intensa que cega a todos! Mais fácil é enxergar ou mesmo tatear na escuridão do que na mais intensa luz… As ‘perturbações oculares’ causadas por essa ‘Luz de inigualável intensidade’ resultaram, resultam e resultarão nas mais diversas maneiras de ‘enxergar Deus’ e, consequentemente, nas mais diversas formas de Religião.

Para Feuerbach (1804-1872) ‘Deus é uma projeção humana de tudo aquilo que o homem adoraria ser: todo-poderoso, eterno, omnisciente, omnipresente, perfeito etc.’. Freud (1856-1939) disse que ‘a religião é uma espécie de delírio coletivo e a crença em Deus subsiste pelo desejo de um pai protetor e da não aceitação da própria finitude, e que é como ópio às angústias, ao sofrimento humano.’. Fato é, que essas hipóteses são demasiadamente simplistas, opiniões subjetivas demais para serem tidas como possíveis verdades universais. Afinal, o que é, Deus? Existe? Ou não seria Deus, e sim, Deuses? É preciso fazer uma ‘longa jornada antropológica ao passado’, para que se possa entender essa e outras questões relacionadas. Faremos, aqui, essa ‘jornada’, utilizando, como fio condutor, o raciocínio crítico, próprio da filosofia. Porém, preciso introduzir o assunto a partir da questão do ‘bem’ e do ‘mal’, do ‘certo’ e do ‘errado’, para posicionarmos o ‘Deus como hoje se concebe’, e a partir ‘deste Deus’, empreendermos ‘jornada ao passado mais remoto’ e, só então, ‘tomarmos o caminho de volta até a nossa era’ e proseguirmos…

O problema do ‘Bem’ e, principalmente, do ‘Mal’, tem sido observado há séculos e mesmo há alguns milhares de anos, sem que se chegasse a conclusão satisfatória. Porém, ‘quando a ponta de um novêlo é encontrada a difículdade para o desenrolar acaba’. E qual é a ‘ponta do novêlo’? Simples: tudo _para o homem, na relação com o homem_ parte da sensorialidade e da linguagem. Voltaremos a essa questão mais adiante. Por agora, já admitindo que coisa alguma pode ter sentido sem a linguagem, pela qual é DITO que tal coisa é isto ou aquilo, deste ou daquele modo, para esta ou para aquela utilidade etc., entremos na questão do ‘Bem’ e do ‘Mal’, ou mais propriamente, da ‘Maldade’ e da ‘bondade’, e do ‘certo’ e do ‘errado’. Tais ‘entes’ não são em si, não existem fora da linguagem; trata-se de ‘entes linguísticos’, idéias, expressões aplicadas a atos morais, éticos, e ética, moral, se constituem como construto social, antropológico, de maneira que, se algum Deus existe _como ‘entidade’ acima de toda a realidade humana_ precisa, para tal, estar acima de ‘bem’ e de ‘mal’, de ‘certo’ e de ‘errado’, não ser afetado nem por uma coisa nem por outra, pois se houvésse, para algum Deus, as questões morais, éticas, ‘esse Deus’ só podería ser ‘algum ser humano que, por algum motivo, tivésse alcançado o status de Deus’, fosse aclamado como tal, visto ser, como nós, sujeito às afetações de ‘bem’ e de ‘mal’, ou seja, estaria, ‘esse suposto Deus’, sujeito às ‘estruturas morais’. Neste sentido, sempre que o ser humano se refere ‘a Deus’, é ao seu próprio ‘conceito Deus’ que ele se refere, esteja ou não, ciente disto. O ‘Deus do homem’ é uma ‘construção conceitual de sua própria realidade moral, ética’, de modo que, em todas as chamadas Escrituras Sagradas, de qualquer religião, sempre se encontram, nas narrativas ‘sobre Deus’, as contradições humanas, as contradições do âmbito moral, ético, que, mediante a linguagem, na relação com as consequências de nossas interações, criamos, objetivando melhores resultados em nosso ‘Pacto Pocial’, em nossa ‘Aliança de Convivência’. Mas, então não há Deus algum? Somos resultado do acaso? Como fica a questão da orígem do Universo? Convém estarmos atentos a diferença entre existência ou não  existência de algo ou Ser Superior e o simples conceito de existência ou não existência de algo ou Ser Superior que o contexto social humano, mediante a linguagem, denominou ‘Deus’. Entraremos, ao longo do livro, nisto e nas demais questões citadas. Voltemos, agora, a observar mais a questão de ‘Bem’ e de ‘Mal’. Já identificamos ‘a ponta do novêlo… Só nos resta começar a puxá-la’. Após o capítulo em que estamos entrando, começaremos a ‘puxar a ponta do novêlo’ e tudo será esclarecido a todos nós, ficará patente ‘aos olhos de quem os tiver para ver’.

Mantenha em sua memória uma inportantíssima informação: o presente livro refaz o caminho às origens da linguagem, da ‘mente humana’, e segue tratando sobre o fenômeno humano de transcendência, desvelando as ‘raízes do conceito Deus’ e perpassando os séculos e milênios, mostrando as mudanças no referido conceito e os motivos _pois toda expressão religiosa é uma manifestação antropológica, ‘espelha uma época’, circunstâncias sociais_ até chegar à contemporaneidade, fazendo uma síntese histórico-analítica das expressões religiosas de nosso tempo, priorizando as de maior relevo, além das expressões de matriz africâna. Trata-se de um livro que, inicialmente, seria dividido em série, com três volumes, e que não é recomendado a pessoas que não desejam aproximar-se de SOPHIA, isto é, da Sabedoria, uma ‘meretriz que, em todas as esquinas, becos, vielas…, se oferece a todos, sendo por muitos ofendida e agredida por causa de sua liberdade…’.”.

Obs.: o livro ainda não possui Editora definida (o logotipo editorial na capa do livro é meramente ilustrativo) estando, o autor (professor Cesar Tólmi) a avaliar propostas. Mas a obra tem previsão de publicação definida pelo autor para o começo de 2024. “E DISSE DEUS… Um Tratado Histórico-Analítico sobre o Homem e o Fenômeno de Transcendêcia” é, com absoluta certeza, a maior revelação literária para 2024!

Apolo

E-mail: apolo.assessoriadeimagem@gmail.com

Contato com o autor da obra: cesartolmi.contato@gmail.com

Autor:

Cesar Tólmi – Psicanalista, filósofo, pós-graduando em Neurociência Clínica, artista plástico autodidata, jornalista, escritor e idealizador da Neuropsiquiatria Analítica, integrada aos campos clínico, forense, jurídico e social.

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