Muitas vezes fico em dúvida se sou um Curioso ou um Buscador. Ambos podem ter sede de conhecimento e compreensão.
Somos curiosos quando temos o desejo de aprender e experimentar o desconhecido, mas não nos importamos com respostas profundas ou uma compreensão da totalidade, e apenas queremos explorar e descobrir coisas novas.
Somos Buscadores quando temos o desejo interior de respostas mais profundas, quando refletimos sobre a vida, o propósito, a espiritualidade, o sentido da existência, a razão das coisas. Quando nos empenhamos em uma jornada de descoberta pessoal.
Somos curiosos quando nos satisfazemos com respostas rápidas e conversas informais.
Somos Buscadores quando nos envolvemos em estudos, leituras ou práticas mais intensas, ou quando filosofamos e refletimos com outras pessoas que possuem o mesmo desejo.
Somos curiosos quando aceitamos respostas prontas, e não estamos tão dispostos a questionar o que a vida nos apresenta.
Somos Buscadores quando questionamos as nossas crenças e paradigmas, e estamos dispostos a desafiar nossas perspectivas e valores.
Em suma, o que difere o curioso do Buscador é a profundidade e empenho na busca do conhecimento e significado das coisas.
O Buscador é movido por uma necessidade interior de entendimento sobre a essência da vida, enquanto o curioso é movido pela simples curiosidade em explorar o mundo à sua volta.
Eu quero ser um Buscador, mas às vezes é mais “leve” ser apenas um curioso.
Então, muitas vezes atuo como Buscador, mas quando percebo que isso é uma jornada sem fim, volto a me revestir de curioso. E mais uma vez, volto a ser um Buscador…
Você vê sentido em sermos Buscadores?
Autor:
Edivaldo Santin