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sábado, 20 de julho de 2024

Marrone refaz cirurgia de Blefaroplastia em menos de 2 meses

Médica Oculoplástica Luiza Paulo Filho esclarece sobre correção de ectrópio, cirurgia feita pelo cantor Marrone 

Segundo os principais portais de notícias, o cantor Marrone retornou ao hospital para realização de correção de sequela de blefaroplastia, realizada juntamente com uma série de cirurgias plásticas faciais no início do ano.

De acordo com a coluna de Fabíola Reipert, o cantor ficou insatisfeito com a complicação causada pela cirurgia que corrigiria as pálpebras caídas.

Conversamos com a médica oculoplástica Luiza Paulo Filho, que é referência em Blefaroplastia, para entender as possíveis complicações da cirurgia do cantor Marrone. É importante ressaltar que é necessária avaliação prévia do paciente para uma análise mais detalhada, os apontamentos realizados são de uma maneira geral observando fotos veiculadas na imprensa.

Em entrevista para esta coluna, a Oculoplástica Luiza Paulo Filho, a Blefaroplastia inferior é uma cirurgia de maior risco em relação à superior no que se refere ao risco da pálpebra virar para fora. Esta condição condição chamada de Ectrópio é uma alteração anatômica da borda palpebral que neste caso poderia ter sido causada seja pela retirada excessiva de pele ou pelo processo de cicatrização do próprio paciente. Por essa razão é importante informar aos pacientes que não se pode remover toda a pele flácida da pálpebra inferior, um pouco dela precisa permanecer para evitar que a pele retraia.

Esse tipo de complicação não é comum, mas eventualmente pode ocorrer nas situações mencionadas anteriormente. Neste caso, recomenda-se esperar um período mínimo de 6 meses para uma nova intervenção. Isso pelo fato da pele em recente pós-operatório ainda poder se modificar, seja para melhor ou para pior. Precisa esperar essa pele acomodar em definitivo para só depois haver uma nova intervenção, esclarece a médica.

Luiza Paulo Filho finaliza: “A maioria das pessoas irá observar o quanto inestética aparenta a pálpebra deformada, mas funcionalmente ela também pode causar prejuízos aos olhos como ressecamento ocular, ardência, fotofobia, vermelhidão e inflamação na córnea”.

Autora:

Vivi Alexandre

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