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quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Artista visual Felipe Cidade mapeia o DNA urbano na mostra “Todos os caminhos levam ao Centro” que acontece na Gruta, na Barra Funda

Objetos do cotidiano, e da contracultura, são peças chaves na produção artística

O artista visual Felipe Cidade apresenta a mostra solo “Todos os caminhos levam ao Centro”, a partir do dia 01 de abril de 2023 (sábado), 14h às 19h, na Gruta, na Barra Funda, em São Paulo. Com curadoria de Cássia Perez, a exposição revela a produção recente, 2022 e 2023, em que o artista usa materiais do cotidiano, como tachinhas de pirâmide (rebite punk), impressão de capas de passaportes de diferentes nações e caixa de pizza, entre outros.

Há quase dez anos residindo no Centro de São Paulo, o artista observa um cotidiano repleto de diversidades culturais comprimido nas ruas do centro da cidade. A ideia da mostra parte de uma constatação geográfica da construção da metrópole: a numeração das casas, ruas, avenidas partem todas do centro para outras direções da cidade, fato que inspirou o título.

O artista reconfigura simbologias e elementos encontrados em contra culturas que habitam no centro, como por exemplo o movimento punk, trazendo as tachinhas pirâmide, popularmente conhecida como rebite punk, para compor obras bidimensionais, adicionando à discussão da junção da arte com a cultura cotidiana.

Sobre o artista
Felipe Cidade nasceu em 1989, em São Paulo/SP, onde vive e trabalha. Bacharel em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Na capital paulista, desenvolve sua prática artística a partir do ócio como posicionamento de resistência à noção de trabalho para questionar a relação da entropia dentro do âmbito social; reunindo fatores históricos e reconfigurando signos encontrados na sociedade. O artista tem como referência a Arte Povera, Minimalismo, Arte Conceitual.

Realizou quatro solos, são elas: ‘Del suelo no pasaremos – Solo project Qipo Art Fair, Ciudad del México, em 2020; “Do chão não passaríamos”, na Casa Vulva, em São Paulo, em 2018; “Nem amando-o, nem deixando-o”, na UNISO, em Sorocaba, em 2016 e “Transgressões” na  Galeria Kabul, em São Paulo, em 2012.

Participou de inúmeras mostras coletivas, entre elas se destacam “Ni todo és lo que parece ser” na Pablo Goebel Galery, na Ciudad del México (2020); “A quem pertence a paisagem” na PUC-SP (2018); “Sobre homens e ratos” na Aura Galeria, em São Paulo (2017); “Tristes Trópicos” na Galeria Mezanino, em São Paulo (2017); “Potlatch – Trocas de arte” no SESC Belenzinho, em São Paulo (2016); II Bienal do Sertão no Centro de Cultura João Gilberto, Juazeiro BA e Petrolina PE (2015); “Brasil: Ficções” no Armazém do Chá, no Porto/PT (2015); “Injerto” na APUFF Lima, Lima/Peru (2015); “Art in odd places: FREEDOM” na 14sth, em New York/USA (2014); “Convergência” na Casa Buenos Aires, Cordoba/ARG (2014); “32th Coopy rightOTS- we MADE it READI, in Brazil” na 8 Salon Gallery, Hamburg (2014); “Laço das Artes” no Paço das Artes, em São Paulo (2014); “PERFORMATUS#1” na  Galeria Central, em São Paulo (2014);Verbo na Galeria Vermelho, em São Paulo (2013); “Persona non grata” na Galeria Mario Schenberg FUNARTE, em São Paulo (2013); “Primeira Ocupação” na Oficina Cultural Oswald de Andrade (2012) e “Os Legitimados – ninguém está a salvo da opinião alheia ” no Atelie 397, em São Paulo (2012).

Participou da SPARTE Performance – Fundação Bienal, São Paulo (pela Galeria Mezanino), em 2017 e fez residências artísticas em Campo de Cruces, Cordoba/ARG (2014); Lab Verde: Experimentações artísticas na Amazônia no Parque do Mindu, em Manaus (2013) e  Social Summer Camp IV – Residencia internacional de arte contemporâneo – Curatoria Forense e La Casona Solariega, Villa Alegre, no Chile (2013).

Sobre a curadora
Cássia Pérez nasceu em 1994, em Sorocaba/SP. Vive e trabalha em São Paulo desde 2012. Tem as suas pesquisas, tanto no âmbito curatorial quanto acadêmico, pautadas no sistema da arte e nas discussões acerca do funcionamento desse sistema, sempre criando tensão nos modos de produção e no papel do artista na arte contemporânea. Atualmente é doutoranda em Estética e História da Arte pela USP, onde também obteve o título de mestre e graduada em Arte: História, Crítica e Curadoria pela PUC-SP. Já realizou exposições em instituições públicas e privadas, além da produção textual para publicações diversas.

Sobre a Gruta
É um espaço de arte colaborativo que busca difundir a arte contemporânea por meio da exposição e comercialização de obras de artistas e curadores, sem depender de grandes plataformas. O ambiente promove a sinergia entre produtores, curadores e artistas do Brasil e do mundo, oferecendo oportunidades para a descoberta de novos talentos e para a troca de experiências. A iniciativa valoriza a produção artística independente e cria um espaço autêntico e acessível para a promoção da cultura atual.

SERVIÇO RÁPIDO
mostra “Todos os caminhos levam ao Centro” do artista visual Felipe Cidade
curadoria Cássia Perez
abertura: 01/04/2023, 14h às 19h (sábado)
visita: até 29/04/2023 (quarta a sábado, 14 às 19h)
local: Gruta
rua vitorino carmilo, 449
barra funda – são paulo – sp
01153-000
site: https://www.gruta.cc/
valor: gratuito
faixa etária: livre

redes sociais
Felipe Cidade: @felipecidade19
Cássia Perez: @cassiapz
Gruta: @gruta.cc

Autor:

Erico Marmiroli

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