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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Rentvesting cresce e transforma o setor de imóveis no Brasil

São Paulo, fevereiro de 2023 – Alguns anos atrás, morar no imóvel dos sonhos enquanto se investe nele era um conceito jamais comentado pelas grandes incorporadoras imobiliárias tradicionais. Isso começou a mudar, por meio da mudança gradual do perfil de investidor, com a geração de millennials tomando o  protagonismo dessa nova economia e o advento de uma inovadora forma de se comprar propriedades: o rentvesting.

Sucesso na Austrália e nos Estados Unidos, o conceito de rentvesting é basicamente explicado como uma espécie de aluguel no apartamento que se está investindo para comprar. Em outras palavras, ele permite que os investidores imobiliários aproveitem o melhor dos dois mundos, a possibilidade de financiarem propriedades cujo retorno para investimento é comparativamente mais vantajoso em relação aos rendimentos de aluguel e claro, o potencial de crescimento de capital em vista da valorização do imóvel.

Essa é justamente uma excelente estratégia para os millenials que querem comprar um apartamento com facilidade e flexibilidade, visto que o modelo permite uma maior análise no que tange a possibilidade da propriedade ser orientada de maneira mais administrativa, seja ela positivamente ou negativamente. Isso significa que o custo dos juros do empréstimo é menor do que a receita de aluguel recebida; a diferença pode ser usada para pagar seu aluguel ou qualquer outra despesa. No entanto, por outro lado, quando a engrenagem é negativa, ela resulta em uma receita de aluguel menor que seus custos de juros e despesas de propriedade. 

Embora possa haver uma diferença (prejuízo), essa distância pode ser compensada com outras receitas, o que de certo modo proporciona uma maior economia fiscal. Além disso, existem várias vantagens no rentvesting, como a acessibilidade da habitação que continua a ser um desafio, principalmente no Brasil. O método facilita e muito, a entrada no mercado de imóveis, dando a oportunidade de as pessoas adquirirem de forma mais rápida o sonho da casa própria. 

De uma outra perspectiva, ela fornece também vantagens para gerentes de propriedades que através do rentvesting conseguem estabelecer relacionamentos mais fortes com os clientes a longo prazo e que estão à procura de assistência para serem locatários. Isso fornece um fluxo de renda duplo confiável e também permite explorar novos negócios. O modelo ajuda no processo de gerenciamento de qualquer estratégia de investimento imobiliário, conectando indivíduos às propriedades certas e a navegarem pelas complexidades de ser proprietário e inquilino. 

Neste aspecto é que se destaca a importância das proptechs em relação ao papel desempenhado na ajuda aos diversos segmentos do setor de imóveis. Ela simplifica procedimentos que ajudam a escalar, integrar e gerenciar com mais eficiência o atendimento, com menos aborrecimentos burocráticos. Sendo assim, espera-se que em 2023, mais e mais investidores devam investir em rentvesting, um modelo que não apenas inovou, como está transformando definitivamente o mercado de imóveis.

Sobre a aMORA

Fundada em 2021, a aMORA é uma proptech que realiza o sonho da casa própria por meio da flexibilidade do aluguel para seus clientes, e que nasceu para atender pessoas que não conseguem comprar um imóvel nos modelos atuais de financiamento. Com uma entrada de apenas 5%, a startup adquire o imóvel escolhido pelo futuro comprador que faz um contrato de aluguel durante três anos. Ao final do período parte do valor arrecadado da mensalidade retorna como um “cashback” que passa a ser a entrada da compra final. Em 2022, a aMORA fez sua primeira rodada de investimentos institucional liderada pelo Global Founders Capital (GFC), fundo global de venture capital, no valor de US $3,2 milhões de dólares.

Autor:

Aram Apovian, CEO e Cofundador da aMORA

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